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Desafio - Módulo V
Ao refletir sobre minha trajetória, consigo enxergar como as experiências da minha infância moldaram quem sou hoje, minha infância foi feliz em muitos aspectos, mas marcada por sentimentos de solidão e insegurança. Estas vivencias tiveram um impacto profundo em minha vida adulta, me fazendo ser uma pessoa medrosa, insegura e com baixa autoestima, com um toque de melancolia que me acompanhava como uma sombra das emoções não processadas na infância. Hoje busco entender e acolher estas emoções, uma conscientização dolorosa, porém libertadora, trazendo uma oportunidade de ressignificar minha história e construir uma versão mais confiante e equilibrada de mim mesma.
É bastante interessante compreender esse conteúdo e ser capaz de observar uma situação a partir de um novo prisma. Desenvolver essa habilidade é, ao mesmo tempo, emocionante e desconfortável, pois exige um mergulho em aspectos profundos da psique.
a auto analise me fez questionar coisas que eu nunca tive coragem de contar para ninguem e me fez observar a situação de uma ótica desassociada fazendo com que eu desse novos significados a algumas coisas.
O contato com meu inconsciente fez com que entendesse o porquê de certos comportamentos que me boicotavam e eram como quase inevitáveis. Tenho perfil cartesiano e tive que "tabular" assuntos para que pudesse analisá-los separados e depois como um todo, já daí entendi de onde nasceu a inadequação e dificuldade de me relacionar sem conflitos. Esse, claro, é somente um dos exemplos, até porque autoanálise nunca acaba, revisito os pontos de conflitos como um memorial daquilo que superei ou que tenho que superar e não mais esconder. E como todo o excesso, hoje tenho que controlar, meu estado de alerta para não me autoanalisar o tempo todo, que aponta para o controle que surge e virtude de medos. Durante o processo foram (são) muitas emoções e oportunidades de perdoar, ser mais tolerante com o outro e comigo mesma. Poderia escrever sobre isso o dia todo, mas vou parar por aqui. A "autorelação" é muito saudável, leve e livre.
A infância foi muito divertida, sempre com a casa cheia de familiares e amigos, jogos de tabuleiro, festas de garagem e etc. A adolescência e juventude cobraram muito mais responsabilidade por conta de tragédia de acidente na família e, consequentemente, veio o vazio dos amigos e familiares. Todos se afastaram. A primeira vez que escrevi e li, tive uma reação; na segunda vez a reação foi diferente. São evidências de circunstâncias diferentes... Tenho certeza que se olhar daqui um ano a reação será outra também.
Minha infância foi basicamente na casa de meus avós maternos, apesar de morar com meus pais. Meu pai sempre trabalhou muito viajando para manter o sustento da casa. Tenho uma irmã mais nova oito anos. E com a diferença de idade sempre cuidei dela, uma vez que minha mãe sempre foi um pouco ausente no sentido de cuidar da gente e dos afazeres domésticos.
A minha base de mãe sempre foi mina avó materna. Mas aceitei e superei essa ausência materna com a maturidade.
Meus pais se divorciaram e atualmente moram comigo. Estão bem idosos e eu que cuido dos dois.
Concluindo, tive uma infância feliz, pois, estudei nos melhores colégios, participava das brincadeiras saudáveis com amiguinhos e nas férias com os primos.
Só em relances sem colocar ao papel.
Essa técnica chama-se associação porque Freud pedia ao paciente que mencionasse os fatos conforme lhe ocorressem, fossem se associando reciprocamente em sua mente. Chama-se associação livre porque a psicanalista não sugere o assunto, deixa o paciente falar à vontade, livremente.
Essa experiência foi pra mim uma volta ao passado, mas eu fiz isso tendo em mente a revisão de acontecimentos que contribuíram para moldar a pessoa que sou hoje, como vejo as relações familiares e sociais. Lições duras a meu ver, e o quanto elas marcam a vida da gente. Resignificar, esse é o verbo. Como você enfrentou certas situações no passado, e o que elas te dizem hoje? Se antes era um turbilhão de situações que me deixaram em frangalhos, hoje, com o trabalho de revisitar estas etapas importantes da minha vida, sou capaz de sentar com minha criança interior e dar-lhe um colo aconchegante o qual não tive no passado. Senti saudades de algumas coisas, me deparei com o medo, resgatei sonhos, pude observar o passado como algo que moldou o modo de vida que tenho hoje, mais consciente, sem alardes, mais segura, mais dona de mim.
Minha infância foi muito difícil por conta do abandono do meu pai, vejo que muitas emoções, reações foi por falta de uma figura paterna,mas venci muitos obstáculos e ainda estou aprendendo a vencer outros.
Saudosa, alegre, triste, frustrante.
Tive que crescer muito rápido. queimar etapas, a minha adolescência tive que me responsabilizar por responsabilidades de adulto. Mas ao mesmo temo foi importante. hoje tudo o que sou e conquistei foi uma escolha de constância e ressignificar. muitas alegrias também. A minha juventude foi maravilhosa, soube aproveitar cada minuto da melhor forma. hoje sou casada, bem casada e realizada na minha profissão e estamos juntos na construção dos nossos sonhos.