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Desafio - Módulo V

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Sempre q leio um livro faço autoanálise como uma.analogia da minha vivência. Então, surgem diversas emoções: gratidão, medo, ressentimento, alívio,  enfim, entendimento.

Juliane Antunes

Venho fazendo uma autoanalise constante, tomei como hábito registrar algum sonho / sentimento logo ao acordar.

Fiz a tarefa relendo alguns dias depois (procurava não marcar um dia, e sim quando tomava de vontade).

Foi muito interessante pois consegui perceber e analisar alguns sentimentos amargos, medos, inseguranças que sempre tive e finalmente pude ter uma resposta cabível. Comecei a ser espectador dos meus sentimentos, percebendo e analisando os motivos que eu sentia, quando acontecia e o porque. Em um período curto de tempo, sinto que obtive sucesso em certos pontos e tive um crescimento pessoal e me livrei de algumas amarradas que só eu mesmo poderia soltá-las. Incrível!

É estranho o misto de sensações vindas ao longo da escrita, e como parece tão diferente ao ler novamente.
Senti como se as emoções surgissem na mesma ordem em que as vivi.
Minha experiência foi boa, por conta das boas lembranças, porém, ao terminar a autoanálise, senti uma profunda tristeza, em parte por saber que nada daquilo será sentido da mesma maneira.
Pude refletir bastante sobre as tantas coisas que talvez eu nunca precisasse ter passado se algumas coisas tivessem sido diferentes por parte de meus pais, mas isso não me chateou, apenas trouxe um enorme ponto de interrogação.
De forma geral, revisitar o passado foi uma boa experiência, como se assistisse um filme que já sei como terminaria, mas ainda assim a jornada foi satisfatória.

Escrever algumas páginas sobre um fato doloroso da minha infância me leva a tocar em camadas dolorosas. À medida que as palavras surgem, também escorrem sentimentos que estavam calados . Às vezes choro, às vezes me irrito, às vezes me surpreendo com memórias que voltam ou com interpretações que nunca tinham me ocorrido. Sinto como se partes de mim que estavam congeladas começassem a se mover de novo. A raiva, a culpa, o amor, tudo se embaralha. Percebo o quanto ainda repito padrões daquele tempo, e ao escrever, consigo me observar. Há momentos em que travo, fujo, racionalizo demais. Mas também há respiros de alívio, quando algo se organiza por dentro. A escrita, para mim, vira espelho e abraço. E ma ferramenta para recontar minha história de um jeito mais meu.

 

 

Com o avançar do tempo e idade, sentimos essa necessidade da autoanalise, muitas são as sensações sentidas, percepções do passado ,do presente, do que desejo para futuro. Como cresci e evoluir nas passagens  do desenvolvimento biopsicossocial, sem traumas, equilibrando emocional, e a cada dia a busco superar e respeitar o que não é tão agradável . Então busco no meu intimo as lembranças da infância principalmente como fui e sou amada pela minha família, e pelas amizades ainda da infância que ainda cultivo. Apesar de ser adulta ainda sinto medo, medo até mesmo do conhecido, e percebo ainda que o meu subconsciente ainda tem muito para revelar. As emoções sentidas desse momento me faz bem, e me sinto grata por cada pensamento, emoção, sensações, experiências, necessidades e desejos dos mais íntimos aos  que busco na manifestação nas realizações de sonhos, e a confiança da fé e  do amor para seguir na vida. E para hoje a manifestação é de felicidade e gratidão. obrigada.

SENTI UM MIX DE SENTIMENTOS, FELIZES, TRISTES, SAUDOSOS ... NA BUSCA DE RESPOSTAS ENCONTREI MUITAS PERGUNTAS, SENTI VERGONHA POR SENTIR E MEDO DE ASSUMIR, É COMO OLHAR EM UM ESPELHO E SE VER SEM FILTROS, SEM JULMAMENTOS, E A CADA ACEITAÇÃO UMA SUAVE SENSAÇÃO DE ALIVIO. ENFIM, É UM PROCESSO LONGO QUE DEVE SER ENCARADO COM HONESTIDADE E ACOLHIMENTO.

Encontrar se com seu eu,com vc mesmo,descobrir coisas até então ocultas

Ao me permitir experimentar a autoanálise, fui levado a um lugar de silêncio profundo, onde a escrita se tornou mais do que palavras: tornou-se espelho. No começo, estranhei. Foi como reencontrar uma versão minha que eu havia guardado num canto esquecido — cheia de memórias, medos antigos, desejos mal resolvidos e até algumas alegrias esquecidas.

Durante o processo, me vi questionando decisões, lembrando de sonhos da infância e de pessoas que marcaram meu percurso — para o bem ou para o mal. Foi como se a escrita abrisse uma fresta entre o que eu penso ser e aquilo que, inconscientemente, ainda me move.

Senti um misto de tristeza e alívio. Tristeza por perceber o quanto certas dores ainda habitam em mim. Alívio por conseguir nomeá-las. A psicanálise me ajudou a entender que isso não é fraqueza, mas força: é enfrentamento, é elaboração.

Percebi também como a literatura, os filmes e as histórias que tocam minha alma falam mais sobre mim do que eu imaginava. E talvez seja essa a função mais bonita da autoanálise: não encontrar respostas definitivas, mas se permitir perguntar com mais profundidade.

Tive uma infancia muito boa, apesar das dificuldades financeiras, sempre tivemos muito amor e isso marca qualquer pessoa. Não lembro de ter lembranças ruins ou depoimento de coisas que pudessem me traumatizar, então me considero uma pessoa extremamente feliz, bem sucedida, ainda cheia de planos.

literatura pode ser vista como uma forma de expressão do inconsciente, enquanto a psicanálise busca desvendar os mecanismos psíquicos que operam por trás da produção literária. 

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