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Desafio - Módulo V

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SAUDOSISMO, ALEGRIA E O DESEJO DE RETOMAR SONHOS PERDIDOS, COMO O DE SER MÉDICA!! AMO AS CIÊNCIAS QUE ESTUDAM A MENTE E TENHO ESTUDADO BASTANTE. TRABALHO DESDE 2009 NO CAPS(CENTRO DE ATÊNÇÃO PSICOSSOCIAL), INICIAREI ANO QUE VEM O CURSO DE MEDICINA E ME ESPECIALIZAR EM NEUROPEDIATRIA.

Ainda nao tive essa experiência  de passar um psicanalista

Passei por uma infância  difícil  da minha vida  gostaria muito de ter uma oportunidade  de passar com um psicanalista.

Nunca tive essa experiencia

Sempre tive o hábito de escrever para entender meus sentimentos e para conseguir fazer reflexões. Quando comecei a fazer terapia, entendi que esse hábito era como uma auto análise, ali eu conseguia me conectar e ver "de fora" o que sentia, agia e ate me ajudava a tomar certas decisões. Sempre me ajudou a colocar meus pensamentos e sentimentos em ordem, e assim conseguia nomear sensações, recordar e revisitar momentos que eu precisava ainda entender ou resignificar. Isso sempre fez e hoje mais que nunca continua fazendo parte do meu auto cuidado e auto conhecimento para evoluir cada vez mais como ser humano e entender algumas questões do meu subconsciente.

A escrita foi desafiadora.Me recordei da minha infância da adolescência.Percebi que os acontecimentos mais traumáticos desses períodos são mais detalhados na memória enquanto que os momentos felizes estão lá movem o futuro mas muitos passam despercebidos. Ao ponto que se vai relembrando na escrita se percebe mais os conflitos, angústias e até decisões não tomadas, mas sendo lembranças profundas ou não,elas formam o meu eu.

Desde muito pequena, desenvolvi o hábito da autoanálise como forma de compreender minhas emoções, pensamentos e vivências. Essa prática introspectiva encontrou na escrita um meio privilegiado de expressão, especialmente por meio da ficção de horror, gênero que me permite explorar simbolicamente angústias, medos e conflitos internos.

Sou escritora de horror e literatura transgressiva e publico livros sob o pseudônimo Mia Sardini. A escrita, nesse sentido, tornou-se uma ferramenta de elaboração psíquica, funcionando como um espelho da minha subjetividade. Paralelamente, faço análise com um profissional desde os 11 anos, o que aprofunda meu processo de autoconhecimento e complementa a escuta que construo comigo mesma através da narrativa.

Assim, a análise e a escrita caminham juntas como formas distintas e potentes de acessar e transformar minha experiência emocional. Por meio dela, atravesso os mais diversos sentimentos e emoções, há tanto tempo que acho que não lembro como era a vida antes de desenvolver esse mecanismo de autocompreensão e catarse.

fazer uma autoalnálise, me fez compreender certos sentimentos que eu carregava desde crianção e não conseguia entender. Foi libertador e o que consegui analisar  e concluir está me ajudando a lidar com situações no meu cotidiano atual.

Fazer autoanálise é transformador, poder compreender nossas emoções, identificar certos tipos de comportamentos e conhecer nossos anseios, desejos, medo e limitações, utilizar as ferramentas aprendidas em momentos importantes, nos traz equilibrio e paz e de certa forma ajuda a promover nosso crescimento pessoal.

Como pode, ne? Tem situações que nem lembramos e que temos medos de situações, reações, que nem sabemos direito o que aconteceu, pois, acredito que nosso inconsciente tenta nos proteger, mas as emoções estão ali. Tenho muitos traumas, alguns eu consigo identificar o motivo, mas alguns não sei dizer o motivo pra reações.

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