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Desafio - Módulo V

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Interessante esse exercício pois mês passado lancei meu primeiro livro justamente sobre isso. São 156 páginas onde relato experiências traumáticas e também felizes, uma autobiografia ( De rejeitada à escolhida- Transformada pelo amor). Durante os meses de escrita chorei bastante. Chorei todas as 35 vezes que li durante a correção. Uma abordagem cristã e psicanalítica que adoraria que lessem e me dessem um feedback. Está disponível em várias plataformas em formato digital e físico.

Sim faz muito sentido tudo isso,em minha mente passou um filme real de todos os traumas vividos por mim  durante toda a minha vida , e vejo que eu tenho aprendido muito com este curso.

Em 2020 iniciei meu processo de psicanálise, com um profissional incrível que durante todo o período de tratamento me direcionou para a auto análise (processo sianalítico), com ele aprendi tudo, o processo em si é bem doloroso, porém libertador quando nos percebemos sem máscaras e, nos permitimos sentir nossa "humanidade"

Percebo que, mesmo sem ser um(a) psicanalista, posso exercitar essa prática de me observar com mais atenção. Cada vez que leio um poema ou um romance e algo me incomoda ou me emociona, entendo que ali existe um espelho. A literatura, nesse sentido, não é apenas uma forma de entretenimento, mas uma oportunidade de mergulho  de me colocar em contato com partes minhas que, muitas vezes, passam despercebidas.A autoanálise, quando aplicada à leitura, me ensina a ler o mundo e a mim mesmo(a) com mais profundidade. Não se trata de encontrar respostas prontas, mas de permitir que perguntas novas surjam  perguntas que me levem além da superfície, que desafiem o meu “normal” e expandam minha consciência.Entendo agora que enriquecer a leitura é também enriquecer o ser. A literatura, unida à psicanálise e à filosofia, é um convite permanente à reflexão, ao autoconhecimento e à sensibilidade.

Já realizei antes e vários sentimentos vem a tona. Justamente os de alegrias, angústias, expectativas e dentre outros.
Vai depender muito do "estado de espírito" em que se encontra no momento tanto da elaboração quanto da revisão.

Fiz auto análise sim, confesso que grande parte do que experienciei no lar em que fui criado reflete na minha vida adulta de forma negativa, principalmente o medo, revivo esse sentimento em muitas situações, entendo que é um processo para me livrar deles e tenho feito todo o possível. Mas também tenho recordações excelentes e muito felizes.

Após auto-análise, pude identificar lembranças e significados de muitas experiências boas e ruins na infância e adolescência. Coisas que gostaria de ter realizado e outras que gostaria que não tivessem ocorrido. Várias emoções emergiram, de tristeza e de alegria, além de descobertas de sentidos de muitas coisas atuais como resultantes de experiências na infância.

Realizar uma autoanálise, inicialmente parece difícil; contudo, com o passar do tempo, a autoanalise acaba permitindo que você filtra muitas questões que de início pareceriam complicadas e que com ao tempo se tornam simples.

A experiência de realizar uma autoanálise foi bastante reveladora e profunda para mim. No início, senti um pouco de estranheza, pois não estava habituado(a) a observar meus próprios pensamentos e emoções de forma tão detalhada. Porém, conforme fui escrevendo e refletindo, essa estranheza deu lugar a um sentimento de autoconhecimento e até de acolhimento, ao perceber aspectos de mim que antes passavam despercebidos.

Durante o processo, vieram à tona emoções diversas, como saudade, medo, alegria e tristeza. Recordei memórias da infância que influenciaram muito quem sou hoje, trazendo à tona desejos e conflitos internos que, acredito, moldaram minha forma de ser e agir. Foi interessante perceber como o passado e o presente se entrelaçam, e como a autoanálise pode ajudar a compreender esses vínculos.

Em suma, esse exercício me fez enxergar a importância da reflexão contínua para o crescimento pessoal e para o desenvolvimento da capacidade analítica e interpretativa que Freud valorizava. Recomendo a todos que experimentem essa prática, pois ela abre portas para um diálogo interno que enriquece a compreensão de si mesmo e do mundo ao redor.

Consegui observar muitos pontos importante que haviam sido esquecido e outros tantos guardados pelo meu ID. Ponto dolorosos, alegres, vivencias e conhecimentos, e o mas importante, consegui entender porque tinha tanta frustação com meu pai e minha família como um todo.

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