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Desafio - Módulo V

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Muito difícil voltar lá,  são  tantos medos,  desafios,  e ao mesmo tempo entender  o por que de muitas coisas fora do lugar .

Durante esse exercício de autoanálise, senti uma mistura de saudade e estranhamento. Recordei desejos e sonhos da infância que ainda dialogam com quem sou hoje, mas também percebi medos antigos que ainda me acompanham. Essa reflexão me mostrou que o passado continua vivo no presente e que reconhecer isso é uma forma de crescer. A experiência foi enriquecedora porque me fez olhar para dentro com mais profundidade e perceber como minhas emoções moldam quem eu sou.

Achei bem interessante e necessário essa autoanálise! Todos estamos sujeitos às experiências positivas e negativas. Importante, tratá-las! Percebo que muitas ficam "armazenadas" e com essa autoanálise elas vem à tona. Interessante, pois são experiências que nem me lembrava mais. No geral, foi boa a experiência!

Eu sempre achava muito curioso eu sonhar que voava, e nos sonhos quando eu estava em busca de fugie se uma situação de perigo meio que meu ''inconsciente se tornava consciente'' e eu sabia que era um sonho entao eu podia vooa. Era incrível no mesmo sentido que intrigante. Eu sentia medo e coragem ao mesmo tempo, satisfação por conseguir sair daquela situação com um poder que apenas eu tinha;

A autoanálise nos leva a sentimentos e pensamentos adormecidos. Relembrar um passado vivido ou desejado pode ser contente ou perturbador, mas observei que isso também vai de acordo com o nosso humor no dia. Por vezes vemos nossos sentimentos aflorarem em direção a uma narrativa, que condiz com uma situação atual, seja um aroma, um lugar, uma roupa... Mas, podemos ter sentimentos diferentes se nossa situação atual for completamente diferente daquela outra que experimentamos. Um exemplo é lembrar de um momento da nossa infância ou adolescência em que fomos muito felizes e tivemos amigos excelentes. Querer voltar à aquele lugar é ilusão, pois nós já não somos mais os mesmos e os nosso amigos também não. Ao longo da nossa vida, criamos novos hábitos, novos sentimentos, maturidade e esse novo "eu" não pertence mais àquele ambiente ou pessoas.

A minha infância foi bem feliz até meu pai falecer aos meus 7 anos de idade depois tudo ficou estranho tivemos que nos mudar de onde moravamos  e sofri muito com a empregada que tinhamos na loja que minha madrasta assumiu após a morte do meu pai ela nos batia muito causando vários traumas . quando fiz 15 anos fui trabalhar fora para me livrar daquela tortura e fui emancipada pela minha madrasta pois ela precisava que eu entregasse o dinheiro que meu pai tinha me deixado ela ficou com tudo até mesmo com minha herança pois eu ainda morava na casa dela caso não fizesse isso ela me me colocaria para fora eu não tinha para onde ir. Aos 18 anos minha mãe biológica que tinha problemas com álcool se suicidou ali eu perdi meu chão, porque me vi sozinha, mas graças a Deus tive uma grande amiga que me levou para um curso de alto conhecimento pessoal que é fantástico .

Ali eu fiquei durante  dias fazendo varias regressões para entender minha história de vida .Um lugar lindo com muitas pessoas acolhedoras chamado lider trailer com vários profissionais especializados foi onde tudo fez sentido para mim e me fez entender que nada daquilo era minha culpa e que eu era uma vitima de tudo que tinha acontecido. E aprendi que nada do que tinha acontecido poderia me impedir de crescer e me tornar uma pessoa boa e com um propósito de poder ajudar pessoas em seus traumas como eu passei.

Uma experiência muito gostosa, minha infância foi muito alegre e feliz, cresci segura e com muita iniciativa, porém era muito cobrada o que me fez ser perfeccionista e exigir muito de mim mesma. Senti alegria, mas uma necessidade de estar sempre fazendo algo a mais.

Ao escrever livremente e voltar ao texto depois, como um outro ser lendo, pude perceber melhor os aspectos passados e presentes que me tornam quem sou hoje.

Somos desconhecidos de nós mesmos, isso fica muito evidente nesse exercício de escrita.

 

Fiz uma recentemente, a proposta era escrever sobre "Minha Historia alimentar", precisava buscar lembranças desde a minha infância, como me relacionava com a comida, explorando os caminhos, sabores, memórias e sentidos que a comida teve (e tem) na minha vida. Mais do que uma simples descrição de hábitos, o desafio era refletir sobre a minha trajetória com a alimentação de forma pessoal, afetiva e cultural. Dei o titulo do meu diário "Minhas memorias de infância - doce de leite e queijo"

Faço a autoanálise constantemente, no cotidiano, seja nas interações, nas leituras, ao assistir a filme, ao interagir com minha gata. Junto do processo de autoanálise também tento buscar comportamentos parecidos com meus pais ou que parecem ser resultados de traumas de infância. Já fiz e ainda faço uma análise profunda, inclusive percebendo questões de saúde relacionadas a eles. No começo ficava triste, hoje fico muitas vezes eufórica por sair da ignorância. Quando percebo comportamentos parecidos com os dos meus pais ou de outros familiares, tento analisar de modo frio para ver se vai me ajudar ou não. Caso não, trabalho na mudança para que seja substituído por outro hábito. Também já escrevi autobiografias de momentos que considero traumáticos e tentei dar novos significados, ou novas hipóteses das reações das pessoas. Também já fiz psicodrama comigo mesma para eu me acolher. Interessante achar aqui várias ações que havia trabalhado em mim mesma anteriormente.

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