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Desafio - Módulo V

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Muito interessante a experiência! Um misto de emoções vieram à tona. Tristeza, alegria, saudade, sentimento de superação e de perdas. A infância é a base para toda a vida, as marcas e imagens boas e más nos acompanharão por toda a nossa existência. Não podemos esquecê-las, tudo que precisamos é aprender administrá-las, dá novos significados. A psicanálise é uma excelente ferramenta nesse auxílio, pois nos ajuda a prosseguir descobrindo o nosso eu cotidianamente.

Alegre e saudosa. Gratidão por tudo que conquistei até hoje, pela minha infância, ter aproveitado cada momento. A auto análise nos faz refletir o quanto amadurecemos ao longo dos anos. O meu crescimento como ser humano, depois que fiz a melhor escolha da minha vida, aceitar a Jesus como único e suficiente Salvador. Minha vida mudou da água para o vinho.

A autoanálise, quando realizada com seriedade e disciplina (seguindo o método da associação livre e da interpretação de sonhos, por exemplo), pode proporcionar experiências profundas, embora Freud sempre tenha alertado sobre seus limites intrínsecos, ou seja, a a autoanálise esbarra na "resistência do próprio analista". O "ponto cego" do sujeito é intransponível por si só, pois o inconsciente cria barreiras para proteger seus conteúdos mais ameaçadores. Sem a "transferência" com um analista real, que serve como espelho e interpreta as resistências, o processo inevitavelmente encontra um obstáculo intransponível. Portanto, a autoanálise pode ser um complemento rico, mas não substitui a análise profissional.

Foi despertadora, me mostrando o choque de realidade, aonde precisava me posicionar em certas situações.

A literatura e esse curso tem sido caminhos constantes de autoanálise. Durante toda minha vida pratiquei a autoanálise de maneira intuitiva, sem perceber - afinal, só tive contato com esse conceito e possibilidade a partir das leituras e estudos aqui com o curso do IEVI. Acredito que acrescente positivamente elementos que me ajudam a sustentar a leveza do caminho que sigo e a manter-me firme diante de minhas questões pessoais.

Ainda não tive essa experiência.

Já fiz sim essa autoanálise e percebi algumas dificuldades em relembrar alguns episódios da minha infância e adolescência.

Momentos que preferi reprimir por não saber lidar, como a perca de entes queridos, percebi alguns medos também devido a essas percas prematuras e por isso algumas inseguranças também.

Minha história de vida e a vida da minha história

Relembrar, rememorizar e reatualizar nossos melhores e piores momentos nos leva a pensar nossa história e a nossa vida ni decirrer da história. Sempre que meditamos sobre a nossa história apreendemos muitas coisas, fatos, e momenmtos que de uma forma ou de outra estão presentes em nosso inconsciente, e que com as relembranças trazenos para o nosso consciente e vivenciamos novamente de forma diferente aqueles momentos que ficaram marcados em nossa história. Essa é uma forma de autoanalise, isto e, uma forma de autoconhecimento, conhecer a si mesmo, analizando a si próprio. Nos faz bem e nos leva ao encontro com nosso Eu, com o outro, com a sociedade e com o mundo.

A autoanalise é importante para experimentarmos as emoções que constroem nossa estrutura psíquica. Meus pais se separam quando eu tinha 10 anos de idade, depois de uma relação conturbada entre os dois. Nos anos em que viveram juntos, minha relação com meu pai foi sempre foi conflituosa por ele ser autoritário e militar. Vivíamos em um embate, onde minha emoção transitava entre a raiva e o respeito. Minha mãe, acredito, sentia o peso desse contexto e se posicionava ora a meu favor, ora contra, porém sem firmeza para estabelecer uma linha harmoniosa de convívio familiar. Por ser o filho mais velho de quatro irmãos, o peso da autoridade recaia em mim com mais força que nos meus irmãos. Com isso, crie uma personalidade combativa, energética, como uma armadura sempre vestida para combate. Com o tempo, e a maturidade, fui me compreendendo e trabalhando as sensações que desenvolvi com meus pais. Hoje sou consciente das emoções que tive na infância, e que foram necessárias para que eu pudesse formatar o meu caráter e valores de hoje. Por isso, só tenho a agradecer por tudo que passei.

A literatura, a filosofia e a psicanálise se entrelaçam como três vozes de uma mesma busca: compreender o ser humano e seus desejos ocultos. Freud revelou que toda criação nasce da falta, daquilo que o sujeito tenta simbolizar pela arte e pela palavra. Assim, escrever é também curar — uma forma de sublimação do inconsciente. Platão quis expulsar os poetas, mas foi a poesia que permaneceu explicando o que a razão não alcança. Entre o sonho e o pensamento, a literatura revela a alma humana em sua forma mais profunda.

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