Desafio - Módulo V
Ao recordar essas experiências, sinto um misto de amor, fantasias, desejo de algo maior e sensação de inferioridade. Há nostalgia pelo afeto recebido pelo meu pai e simultaneamente, uma percepção de desproteginástica ou frustração em relação a mãe. As memórias revelam como as relações parentais e os desejos infantis moldaram a minha forma de sentir e imaginar o mundo. Essas lembranças mostram que, mesmo em um ambiente afetivamente complexo, fui capaz de cultivar sonhos e fantasias, e que a experiência de carinho e frustração coexistiu, moldando meu senso de valor pessoal, minhas expectativas e minha imaginação.
Foi uma sensação difícil de descrever, ao mesmo tempo me sinto leve em falar, me sinto culpada.
Desde que me tornei mãe solo, muita coisa dentro de mim mudou. Tenho tentado entender tudo o que vivi e ainda vivo em relação ao pai do meu filho. Amo profundamente o meu filho e faço tudo por ele, mas, ao mesmo tempo, carrego um sentimento de vazio que não consigo ignorar.
Sinto que, em meio a tantas responsabilidades, acabei perdendo uma parte de mim: minha leveza, minha juventude, minha liberdade. Às vezes me pego pensando em quem eu era antes da maternidade, e percebo o quanto minha vida passou a girar em torno de cuidar, resolver e resistir.
Essa reflexão não é sobre arrependimento, mas sobre tentar reencontrar meu próprio espaço, como mulher, além de mãe. Entender que posso continuar sendo eu, mesmo com todas as novas versões que a maternidade trouxe.
Sim, já realizei muitas vezes o processo de autoanálise. Bem desafiador. Eu costumo dizer que se analisar é entrar em um quarto escuro com seus próprios demônios e acender a luz é reconhecê-los.
Na autoanalise percebi que a unica falta que tive foi da presença do meu pai, acho que isso me deixou um pouco insegura,
na vida adulta, fora isso tive uma infância boa , e na adulta tive mais contato com ele e resolvemos aquela falta.
são varias sensações ao lembrar da infância, cada um em um contexto diferente , algumas com medo outras com alegrias e outras com tristeza
Esta análise da nós a oportunidade de uma visão mais clara sobre nossos sentimentos e reações frente a vida. Mostra nos pontos onde ainda somos aquela criança que buscava suprir o que nos foi tirado e dependendo da posição familiar, ainda nos esclarece, ou da sinais, do que nos afetou e carregamos em nosso ego.
Tive uma infancia cheia de principios e regras,meus pais foram cristãos e famos educados dentro de um sistema que tudo é pecado e ter obediência e respeito aos mas velhos.Meus pais foram funcionários públicos e tínhamos uma vida tranquila e próspera. Meu pai faleceu aos 44 anos eu estava começando minha adolescência, fiquei muito triste revoltada com a morte de meu pai,pois para mim era quem me sentia segura e confiante.Ai começou minhas tristezas e revoltas por me sentir abandonada e depois desse episódio mudamos de bairro para um lugar muito bom,nesses conflitos toda noite ao durmir me via na casa onde nasci isso acontecia frequentemente todas as noite até um tempo bom da minha vida adulta,comecei a analisar e refletir sobre o que estava acontecendo por sonhar direto com a casa em que nasci qual o papel de relacionamentos casa comigo.Hoje consegui me libertadores sentimentos de medo e tristeza,Consequi quebrar todos esses paradigrafos existentes em mim
Foi uma boa experiência ,consegui analisar o quanto evolui com o passar dos anos , apesar dos medos e das crenças que tinha no passado.
Percebi que realizei muitos dos meus sonhos que e a mulher que me tornei hoje e um reflexo do meu passado.
Ao longo da escrita puder ressignificar muitas das minhas dores e olhar para elas como contribuição para o meu desenvolvimento.
- Talvez eu tenha tido o privilégio de ter um infância saudável, pais presentes, amigos, a inimaginável rua para os dias atuais com os amigos, o dedo do pé esfolado do asfalto, a roupa encardida como dizia minha mãe. Lembranças boas, não éramos ricos, mas nunca nos faltou nada.
João Rodrigues dos Santos. 30/10/25
Desafio: Embora seja ideal quando direcionando por um profissional, a auto análise é possível de ser aplicada pela próprio sujeito durante a leitura de uma obra literária, um filme a escrita de um diário ou em qualquer outra situação.