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Desafio - Módulo V

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PARA MIM FOI EMOCIONANTE. RELEMBRAR OS MOMENTOS QUE TIVE COM MEUS PAIS, MEU PAI QUE SEMPRE DO MEU LADO ENSINOU ALGUNS ACORDES DE VIOLÃO, E ME AJUDAR A CONSTRUIR NA MEDIDA DO POSSÍVEL MEUS BRINQUEDOS E MUITAS OUTRAS COISAS, MINHA MÃE NÃO TENHO O QUE DIZER É E SEMPRE SERÁ A MULHER DA MINHA VIDA. ASSIM COMO MEU PAI SEMPRE PARTICIPANDO. MESMO DEPOIS DE ADULTO SEMPRE DO MEU LADO E INFLUENCIANDO MUITAS DAS MINHAS ESCOLHAS,MINHA FOI QUEM ME APRESENTOU QUANDO EU ERA CRIANÇA AS ARTES MARCIAIS E A PARTIR DAÍ NUNCA MAIS PAREI. E INÚMERAS OUTRAS COISAS QUE OCORRERAM QUE FICARAM GRAVADOS. PASSEI POR UM PERÍODO EM QUE FIQUEI TENDO CONVULSÕES DEVIDO A UMA QUEDA QUE TIVE QUANDO AINDA CRIANÇA E HOJE ESTOU CURADO DESSE PROBLEMA. MAS TUDO FOI UM APRENDIZADO INCONSCIENTE PARA MIM. VEJO ISSO HOJE.

Pra mim fez bem relembrar de alguns pontos vividos que realmente sinto saudades,  porém muita  coisa que ja fiz percebo o quanto eu era infantil por agir de maneiras que hoje jamais agiria.

Mas que ao analisar percebo que alcancei maturidade no decorrer da trajetória,

Graças a Deus meus pais me deram uma boa educação,  e sou grata por tudo.

Me senti constrangida lembrando de alguns detalhes como comportamentos que tive, fora isso foi tudo  bem.

Eu ainda não fiz uma analise.porem sinto hoje a necessidade de fazer.farei em breve.

Revisitar a infância foi uma experiência interessante, intensa, com misto de alegria, saudade e tristeza. Sou a primeira filha, a primeira neta, sobrinha, por parte de mãe. Meu pai tinha irmãos, irmãs e sobrinhos mais velhos. Cresceu sem pai nem mãe, um pouco cuidado pelos avós e irmã mais velha. Não tínhamos muito contato com essa parte da família. Quando nasci, meu pai já não tinha muito contato com seus parentes. O contrário, ocorreu com a família de minha mãe, com a qual eu e minhas irmãs tivemos contato intenso. Lembro do pátio da casa de minha avó materna em que nós e nossos primos muito brincamos. Era lá que corríamos, pulávamos e nos reuníamos para brincar de ônibus, cadeiras disposta em fileiras e meu primo de motorista. Lá sentávamos todos e eu li histórias para todos. Li muitas vezes o mesmo livro "A princesa raio de sol", "Ali babá e os 40 ladrões" e outros. Assim, comecei a ser a professora deles, ajudava quem não tinha aprendido algo na escola. Dividíamos lanches, lápis, e o suco era repartido igualmente comparando os copos. Era uma farra. Também pedalávamos na máquina de costura da nossa avó até ela dar uns gritos ou a janta com doce de batata doce ser servida. Também tivemos muitos momentos difíceis. Meus pais tinham empregos tranquilos, mas um dos meus tios que tinha 9 filhos nem sempre trabalhava. Meus primos passavam dificuldades e eram socorridos lá em casa, sempre dividimos comida e até roupas. No Natal meu pai levava todos na festa de seu trabalho, era o Natal deles ( meus primos, com os quais também dividíamos os doces e os presentes). Meu tio Pedro, solteiro e sem filhos, também contava histórias e eu adorava mexer em seus livros e revistas, alguns em inglês, italiano, espanhol. Desde cedo me interessava por ler e aprendi antes de entrar na escola. Herdei dele o gosto pela leitura. Gostava de escola e era muito estudiosa, fiz o curso normal e a faculdade. Comecei a lecionar e passei a vida na escola, estudando, ensinando,... Na Universidade fui professora por anos e anos até a aposentadoria, trabalhava na formação de professores com uma forte preocupação em atender as crianças com vulnerabilidades. Vejo que minhas vivências da infância marcaram muito a minha vida pessoal e profissional. Penso que todas as pessoas deveriam ter acesso a cuidados de saúde mental, deveriam ter quem as ouvisse e ajudasse a pensar, a entender  sentimentos e comportamentos. Meu interesse por questões emocionais sempre acompanharam. Nesse mergulho a recordações de tantos anos atrás me alegrei, chorei, fiquei triste, alegre, senti cheiro de doces, lembrei de passeios e idas ao cinema, das correrias, do banho de chuva, ... e tudo foi tão intenso e bonito! Mas muitas vezes triste e sofrido.

A auto avaliação é uma ferramenta necessária para entender como funcionamos, entender os porquês que nos rodeiam, descobrir os gatilhos que nos causam dor e sofrimento e a partir deles também encontrar estratégias de ressignificação.

Como Freud dizia, para se tornar analista e necessário primeiramente que o indivíduo seja capaz de auto analizar.

infanciaa dentro de uma co dependencia de uma mae narcisista

Todas essas experiência pra nós é bom.. Pois está guardadas todas nossas emoções

O processo de escrita e autoanálise foi interessante, percebo que muitos acontecimentos da minha infância refletem no que sou hoje, na minha persondalidade, nas minhas conquistas, medos, traumas e aprendizados. Já trabalhei muito esses aspectos em sessões de psicanálise que fiz no passado, é um processo longo para superar a ansiedade e os desafios, mas é possível. A infância é uma fase crucial do desenvolvimento humano e pode ter uma grande influência na formação de nossa personalidade e identidade, pensar nessa fase me traz inquietação, nostalgia, alegrias e mágoas. Nossas experiências durante a infância podem moldar nossos valores, crenças, habilidades e traços de personalidade que carregamos conosco ao longo da vida.

Uma experiência um pouco triste por algumas lembrança que me veio a memoria, outras muito felizes.

algumas coisas da minha infância foi uma das causas me tornou a mãe, esposa, amiga que sou hoje.

é um auto analise que nos faz ver e reconhece alguns erros que comentemos hoje.

Fazer este momento de auto análise me trouxe varias emoções. Tive uma infância difícil porem feliz. Éramos três irmãos sendo eu o mais velho. Minha mãe sempre presente mas controladora e ditadora de todas as regras de casa .o que me fez viver parte de minha vida inseguro e com complexo de inferioridade . Hoje já totalmente curado .amo minha mãe e entendo que sua criação também foi assim. Meu pai trabalhava muito mas foi um ótimo exemplo de pai. Faleceu este ano 2023,mas deixou legado de caráter , honestidade e trabalho que hoje é o carro chefe de nossa família.

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