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Desafio - Módulo V

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Ainda não fiz.

Não  me faz bem me sinto mau quando penso nas coisas que fiz, e deixei de fazer meu coração pesa fico triste ,hoje olho pra minha realidade  e fico pensando como estaria minha vida se tivesse tomado outro caminho, deixa queto.

Não me faz bem me sinto mau quando penso nas coisas que fiz e deixei de fazer meu coração pesa fico triste

 

 

É fundamental fazer uma auto-análise e olhar lá trás para percebermos onde conseguimos chegar hoje. Os afazeres do dia-a-dia, o cansaço, os problemas da vida adulta nos fazem só enxergá-los como se a vida fosse um círculo, e quando relembramos tudo o que passamos lá trás, tudo o que superamos, todas as perdas conseguimos encarar o hoje com mais leveza. Poderíamos não ter sobrevivido para ajudar outras pessoas hoje, poderia não ter restado sanidade mental para hoje escrevermos aqui.

Olhando o meu passado me veio essa reflexão porque eu passei por muitas coisas desde á infância. Sofri muito bullying, muita rejeição, muitos conflitos com pessoas, ouvi muitas coisas terríveis de se curar, "fotografei" cenas fortes e tive que "engolir" muitas mudanças bruscas  que as pessoas "normais" não precisaram.

Olhando pra mim hoje, me formando na faculdade, fazendo psicanálise, tendo desenvolvido tantas habilidades e talentos artísticos e ainda conseguir trabalhar na psiquiatria, eu me orgulho, porque eu tinha tudo para estar do outro lado, mas venci.

O sentimento que me veio foi de saudade, um tempo que meus pais se sentavam à mesa para fazer as refeições com a familia e isso  por perdido após a morte de ambos, isso me levou a me lembrar de quando sentava com meu pai para discutirmos a respeito de um livro ou sobre como a familia chegou ao Brasil vindos do pós geurra.

A sensação  é  de descoberta, e um pouco de nostalgia, consigo identificar algumas atitudes condicionadas por eventos da infância.

A minha experiência de autoanálise foi alegre em alguns momentos mas, em outros triste devido a algumas atitudes. Ao longo da escrita tive sensações não ruins a princípio, de um tempo tranquilo, normal, depois de desgosto, arrependimento, compaixão, logo após mais uma sensação não agradável e de culpa. Talvez eu tivesse medo de apanhar. Os acontecimentos da minha infância não correspondem muito bem ao que sou hoje, isto devido ao fato de que nestes o meu intuito era a brincadeira, a diversão e hoje o meu foco está mais voltado para Deus e os estudos. Isto me levou a um processo importante de reflexão, quanto tempo desperdicei, mas devido a idade que eu tinha, para mim isto é até compreensível. As atitudes que hoje reprovo, são um estímulo para uma conduta mais agradável para a minha psique.

Minha primeira autoanalise - digo primeira pois, foi a mais significante - se deu após a leitura da obra de Sêneca, "Sobre a brevidade da vida", um opúsculo de uma profundidade incrível, suas proposições são de uma grandeza desconcertante que nos leva a refletir sobre o tempo cronológico de nossa existência. Várias premissas se apresentam em suas paginas, o que nos leva a refletir se usamos sabiamente o tempo de Deus - Kairós, ou seja, o tempo que nos foi dado para viver. Então, vai aqui a indicação de uma obra belíssima. Obrigado e forte abraço!

Foi uma experiência esclarecedora, , muitas das vezes triste, mas me permitiu entender  atitudes que hoje tenho, e maneiras de reagir a certas situações , muito ligada ao que passei na infância.

E agora entendendo um pouco de onde onde vem, esses sentimentos e reações, estou trabalhando no processo da mudança de hábitos e atitudes, pois vi que tem me feito mal e também aos que estão próximos.

Realmente é uma viajem!

Fortes  sensações de alegria, saudosismo e frustrações.

Me assustei com a quantidade de memórias frustrantes que resgatei.

E sim,  muitas experiências da minha infância e juventude modelaram Boa parte de quem sou hoje.

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