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Desafio - Módulo V

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Saudades de um tempo que não volta, mas pode ser revivido na presença de filhos. A autoanálise pode despertar uma maior consciência de seus pensamentos, emoções, comportamentos e padrões de pensamento. Isso pode levar a uma sensação de clareza sobre quem você é.

Eu tive muitas emoções ao escrever sobre a minha infância. Em algumas áreas fui muito feliz na infância e em outras bem limitadas. Era feliz por que a criança graças a Deus não percebe as circunstância em sua intensidade e totalidade. Porém, olhando como adulto percebo o quanto havia dificuldades e muitas limitações em todos os aspectos que se possam imaginar. Por isso fiquei triste ao imaginar o quanto minha mãe e meu pai sofreram para crias sete filhos com pouco recursos. E isso me entristece, mesmo sabendo que já passou e não volta mais. Minha mãe era analfabeta, pobre e pelo que ela já tinha sofrido na vida, ela inseria nos filhos muitas crenças limitantes. E essas crenças me prejudicaram por toda minha vida.

Tive alegria ao lembrar o quanto fui rodeado de amor e atenção dos meus pais e dos meus irmãos pelo fato de ter sido o filho mais novo.

Sinto que essa Autoanálise me responde muitas dúvidas em relação a como me comporto em determinadas situações.  Sinto-me mais confiante para tomar decisões pois consigo prever onde posso ser mais produtivo ou menos inconveniente. Em resumo quanto mais no conhecemos mais somos felizes.

Esse autoconhecimento emocional me ajudou a ter consciência das minhas limitações e olhar para elas, sabendo quais são os meus pontos fortes  e usá-los com mais assertividade, como também trabalhar meus pontos fracos com frequência. Isso propicia  um cenário para minha evolução .

Poder voltar como adulta e rever situações pelas quais passei sem ter estrutura ou bagagem emocional para saber lidar com tudo que acontecia,  me trouxe sentimentos de alegria e tristeza, revolta e aceitação, ódio e amor, entre outros. Essa experiência trouxe principalmente uma aceitação e resignificação.

a experiência me traz lembranças ruim no inicio da infância pela ausência do pai e até mesmo da mãe que precisou trabalhar fora pra nos criar. A partir dos 10 anos, no envolvimento social escolar, vem lembranças melhores, saudosismo, por fazer parte de uma nova casa cheia de amigos, em um mundo onde sou recebido de forma especial por todas, e mesmo sendo uma criança havia a expectativa de que dali haveriam melhoras futuras, através da educação. Na adolescência e na vida adulta marca por timidez e muita superação.

Como diria um teraputa que tive, "Você é a paciente mais analisável que ja tive. Como gosta de um divã"

Além de gostar de um divã como paciente, sempre me permiti a autoanálise.  Não sou perfeita. Deus sabe que não. Mas amo tudo o que faço e por essa razão sempre busco o melhor dentro das minhas ações,  para oferecer o melhor.

É como olhar num retrovisor, vemos tudo passando, sinto-me alegre por recordas situação felizes.

A experiência que tive com a psicanálise foi saudosa e lisongeosa, mudou a minha vida. Estava deslocado, mas me encontrei através do conceito psicanalitico de Freud e hoje posso dizer que essa é a única coisa que gosto de fazer. Acredito que todos os eventos impulsivos da minha vida me trouxeram até aqui, inclusive os eventos de pulsação.

Para mim foi um alívio. Sempre tive ciência da minha relação conflitante com o meu pai já falecido ainda relativamente jovem; aos 49 anos. Eu tenho 65!

Um único fato eu ainda não havia superado: após uma discussão eu saí da presença dele batendo a porta com muita força. Ele já estava doente e, segundo minha mãe, ainda viva, ele reclamou sentir dores de cabeça em seguida...

Depois, à medida em que seu estado piorava, fomos nos entendendo; cada um de nós, do seu jeito, demonstrava o afeto antes tão reprimido ou escondido.

Mas, ele morreu sem que eu pudesse me desculpar por aquele ato. Já o havia perdoado pelas ignorâncias na minha infância; entendi como repreensão justificável, face à criação que teve.

Então... Tive que ME PERDOAR! Não há como voltar no tempo! Concluí que, eu e ele, nos redimimos um com o outro; do NOSSO jeito, lá no  seu leito de morte.

 

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