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Desafio - Módulo V

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NA verdade achei a sensação bem saudosa mas muito positiva. Poucos momentos de tristeza principalmente naqueles em que achamos que poderia ser melhor.
Parece que experimentei uma associação livre e isso faz com que possamos compreender realmente o processo Freudiano e conduzir em pacientes, isso ao meu ver.

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Zeli Vieira Romano Correia

Foi muito estranho. Tive na infância, pai alcóolatra e mãe narcisista. Mas fora isso, tive momentos bons com meu irmão, apensar de umas briguinhas rsr, brincamos muito também, ele era meu único companheiro. Porque infelizmente na infância só tenho lembrança dos meus pais brigando, meu pai bêbado todo dia minha mãe nunca me dando a atenção que precisava. Enfim... ela me teve e ajudou a me alimentar quando eu não podia fazer, e quando eu consegui... que o resto era eu e eu.

Sim ja fiz ,adorei lembrar de alguns episódios e alguns não muito que foram de extrema importância para mim ressignificar,adorei lembrar da casada minha vó e de passar ferias la ,ela era  maximo ,uma viuva 35 anos ,6 filhos trabalhava em 2 empregos pra mim era tudo que uma jovem da minha idade queria ,kkkk.

Isso repercutiu bastante  só agora entendendo que ela foi um exemplo pra mim.

Na infância foi constituído a disciplina, a responsabilidade e as consequências em não cumprir as regras.

A auto analise é um processo introspectivo que nos permite visitar lembranças e atos que aconteceram e que estão guardados lá no inconsciente. Ela suscita muitas emoçoes principalmente negativas, no meu caso em particular!

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Zeli Vieira Romano Correia

Na autoanálise veio à tona muitos sentimentos bons, lembranças. Eu sempre tive uma relação muito boa com meus pais e eles sempre foram presentes na minha vida. Sempre fizeram o impossível para me dar o que eu precisava, estudos, saúde, educação. E isso sinto que reflete no adulto que sou hoje, eles nunca gostaram de educar batendo por exemplo, e hoje eu penso da mesma forma. É só uma das várias coisas que vejo que “herdei” deles.
Algo que já identifiquei fazendo terapia e resolvi trazer para a análise de hoje é que eles foram ótimos pais, porém superprotetores demais, principalmente minha mãe pois perdi um irmão é isso mexeu muito com eles, principalmente com ela. E essa superproteção em excesso me atrapalhava um pouco, e eu não conseguia muito bem como falar, como sair disso. E a terapia me ajudou muito.

Hoje a relação que tenho com meus pais é leve, eles me apoiam em minhas decisões e acreditam em mim. Quando eu disse que sairia da área de Educação Física e iria para Psicanálise, eles em momento algum me questionaram ou me desmotivaram.

Só tenho a agradecer pelo ambiente em que cresci, e lembrar dele não me trás desconforto ou sentimentos ruins.

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Zeli Vieira Romano Correia

Fiz autoanálise e foi muito positiva pois até então eu tinha impressão de que meus pais tinham me deixado para adoção por causa do sofrimento de que eu causei à minha mãe no parto. Mas nessa análise junto com a terapeuta descobri que minha adoção foi benéfica tanto pra mim quanto para meus irmãos biológicos e adotivos. É libertador saber que podemos ressignificar nossas vidas. Fazer análise causa descobrimentos internos necessários e é um bom caminho para alavancar o cotidiano.

Relembrar a infância foi interessante, ao começar a escrever as lembranças vinham surgindo sem uma lógica, pude constatar minha propria associação livre, inclusive em acontecimentos que me remeteram a tristeza e alegria, interessante que ao lembrar desses fatos o sentimento se atualiza no presente. Ao reler o texto depois de alguns dias foi interessante analisar o quanto tudo o que vivi influenciou a pessoa que sou hoje, as maneiras que sofri e as estratégias utilizei para superar ou até mesmo o que eu não consegui lidar, enxerguei por um outro angulo.

Alegre e muito nostálgica.

Tive uma sensação boa ao ler meus escritos pois apesar de ter perdido minha mãe aos nove anos de idade meu pai foi muito presente na minha vida e ao ler o que escrevi me reconheci e entendo a pessoa adulta que me tornei .

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