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Desafio - Módulo V

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Hoje 03/11/2023 às 09:21 a autoanálise que fiz, resultou em:

O princípio da realidade (trabalhar) foi maior que o princípio do prazer (vontade de ficar na cama), porque a sublimação (ressignificar em prol de melhoria social) meus estudos psicanalíticos e também às contas (outro princípio da realidade) me fizeram levantar.

Mesmo saindo para minhas obrigações com minhas ressignificâncias, a falta primordial (a que ocorre quando nascemos) continua me causando angústia, mas agora entendo (segundo a matéria de filosofia, literatura e psicanálise) que faz parte da nossa narrativa de vida a busca por essa falta trágica.

O que me auxilia nesse preenchimento, ainda que uma falta original se mantenha, são coisas que gosto de fazer:

- Contato com a natureza.
- Música.
- Literatura.
- Arte.

Considerando que nossos instintos são voltados também ao mundo natural e a arte, literatura e a música são outras formas de sublimação, ou seja, também angústias voltadas pro bem estar próprio e social. Como Freud considerava os artistas: Meros neuróticos invejáveis.

UM MISTO DE EMOCOES NA AUTO ANALISE, POREM FELICIDADE EM VER A  PESSOA QUE ME TORNEI APESAR DE TER PASSADO POR MUITAS COISAS.

A maior parte das lembranças foram positivas e cheias de saudades, pois na minha infância foi um período em que meus pais estavam melhores financeiramente e na relação. Mas isso não se estendeu durante o passar dos anos.

Ao relembrar dos episódios da infância destaquei alguns pontos que me causaram desconforto como: a sensação de abandono, rejeição e não ter voz (não ter liberdade para me expressar).

Em contraponto, ser uma criança mais extrovertida, alegre e querer sempre esta rodeada foi o que me fez sentir saudades de resgatar isso.

Pensamentos em Poemas, sim, eu sou escritor e roteirista (procurem pelos meus trabalhos lá na Amazon, Sérgio B. Vianna), e além de sempre deixar muito de mim transparecer nas minhas obras, eu comecei a me dedicar aos poemas. Meu intuito era escrever poemas românticos, mas acabei notando que o conteúdo era mais pesado, diria até que sombrio. Eu falava muito sobre morte, eu principalmente sobre morrer. Comecei a ser sincero, deixei que escapassem de mim, e hoje posso dizer que consegui melhorar, e sinto que essa sublimação na minha arte ajudou bastante.

E não posso negar, essa dor que fora exposta, me rendeu alguns bons poemas...

Não tive tempo para experimentar.

 

Ao voltar ao início de tudo, minha infância, muita coisa boa veio a tona. Apesar das dificuldades materiais pelas quais passei, me lembrei com muita alegria sobre brincadeiras, amor, amizades, palhaçadas, companheirismo, dedicação, aprendizados, colégios, estudos, trabalho, superação e realizações. Veio tudo muito vivo a minha mente, mas só vieram as coisas positivas e algumas apesar de perdas de familiares e amigos, também ví muito o lado feliz e importante na formação do meu eu.

Fazer autoanálise é como assistir um filme em que você é o protagonista principal. Ao longo da escrita são nos deparamos com vários sentimentos, no meu caso foi alegria, tristeza, raiva, angústia, mas ao final o sentimento foi de alivio, como um peso tirado dos ombros. Cada um revive seus traumas do passado de uma forma diferente, mas creio que o final é semelhante a todos - alívio.

Com certeza estranhesa! Houve afasia em grande parte.

Mas com toda certeza, meu sinh de ser Veterinaria se perpetua até hoje juntamente com meu amor pelos animais.

Tristeza que elucida.

A experiência pra mim da AUTOANÁLISE, foi ao mesmo tempo maravilhosa e confrontante. Fui a maior parte do tempo confrontada pela minha própria história e vivências. É tão fácil quando lemos e entendemos as histórias dos outros, mas as nossas autoanálises são tão poderosas que nos forjam e nos transformam em no mínimo pessoas reflexivas. O mergulho mais profundo que dei nesse exercício foi na minha infância, o início de tudo que sou hoje.

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