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Desafio - Módulo V

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A autoanálise entrou na minha vida a 4 anos atrás, quando entrei em um surto psicótico. Esse surto é simbólico para mim pois, ele veio para que eu pudesse olhar para mim, para minha história, em que meio estava inserido. Eu li/aprendi que o surto psicótico acontece porque a realidade se torna tão dolorida para o sujeito que ele se desconecta dela, entrando assim em um mundo de fantasias. Para mim, entendo o meu episódio psicótico como a aproximação da minha realidade, já que havia fugido de mim por tanto tempo. Mesmo estando em partes com ''as ideias fora do lugar'', me viam flashes de coisas que realmente vivi da minha infância até a minha recém fase adulta(estava fazendo 18 anos na época). Toda a minha vida foi levada para o meu inconsciente, eu era uma pessoa ''sem história'', vivia apenas para tentar salvar a minha mãe(que infelizmente tirou sua vida no começo do mês).

Vieram lembranças de todos os tipos, abusos, violências, alegrias, medos, fases que foram muito difíceis para uma criança digerir, e que foram para o profundo do meu inconsciente. Aos 18 anos estava devastado, me sentia desolado por não conseguir salvar o meu objeto de amor(minha mãe), que parecia não querer ser salva, e que as vezes me tratava com uma rudeza e como se eu fosse um mero servo de suas escolhas inconsequentes, mas que as vezes me tratava com ternura e me mostrava alguém que sofria que era incapaz de lidar com tamanho sofrimento. Uma das coisas mais marcantes que me ocorrera nesse episódio foi entender o motivo do meu abuso em nicotina, comecei a fumar aos 12 anos, aos 14 me assumi fumante, e tomei aquela atitude numa tentativa de não mais me automultilar, mas a cada cigarro acesso era um corte que fazia. Quando voltei a ter consciencia da decisão que havia tomado a anos atrás, larguei o cigarro. Desde então, venho me conhecendo, me cuidando, dando forma ao meu ser, respeitando cada parte da minha história, foi assim que conheci a Psicanálise, tenho feito a minha análise e trazendo a tona quem realmente sou, estudar/conhecer a Psicanálise é o que tem me dado forças para lidar com a perda da minha mãe, que partiu sem que eu pudesse algum dia ter feito/visto ela genuinamente feliz.

E posso dizer, que esse processo de autoanálise é algo poderosíssimo, e que para além dele, devemos ter o mínimo de respeito por quem somos e pela nossa história.

Pensando em fazer uma autoanálise da minha existência, sonhos, pais etc., sinto uma falta gigantesca de amor do meu pai que nunca tive. Minha saudosa mãe procurou fazer o papel dele, mas nunca conseguiu. Meus colegas falavam de seus pais e eu ficava calado e não tinha a presença dele para me defender. Não sou frustrado; minha mães sempre procurou me introduzir nos conhecimentos da vida projetando um futuro melhor. Sinceramente, a vida tem me ensinado muitas coisas e fico a pensar se valeu a pena enfrentar essas "guerras" internas. Os sonhos vão e vem e sem muita definição, as vezes confuso, pois tem o início, o meio conturbado e nunca chega ao fim. Acredito que haja uma explicação.

  1. Já fiz autoanálise e confesso foi estranho em relação aos meus pais senti um certo abandono eu aos mesmo tempo muita preocupação deles comigo na verdade eu me senti atrapalhando a relação deles acho que por que não fui planejado.

Alegria, saudades, raiva, ódio, desejo de vingança, auto controle, domínio próprio, temperança...

Sempre faço autoanálise, acredito que foi isso que me guiou para a psicanálise

Alegria, mas ao mesmo tempo o desejo de viver algo novo. Creio que a análise é fundamental.

Tive uma infância sofrida, não tive uma mãe presente, meu pai me maltratava, rejeitada desde a infância  por quem me criou, quando escrevo sinto aflorar traumas que  tive que conviver por muito tempo, não posso falar que estou curada totalmente, mas posso afirmar que aprendi a lidar com situações que me remete aos traumas e não usar das dores para maltratar as pessoas as quais convivi e convivo. Na auto análise  tenho a sensação de viver aquilo tudo novamente, vem a afirmação que eu fazia para mim mesma quando eu estava vivendo aquilo, "eu não vou deixar nada disso me destruir, vou erguer a cabeça e sair disso tudo, não quero fazer isso com os meus! " Hoje procuro  trabalhar em mim o emocional, Inconscientemente,  sinto que os traumas me acompanham de modo mais leve, não guardo ressentimentos mas guardo memórias, na maioria ruins, e por esse motivo procuro ocupar minha mente com atividades que tomam o meu tempo, sempre que algo me remete ao passado,  afirmo que o meu presente e o meu futuro depende de mim. Sempre escrevo quando estou passando por tormentos, esse ato me ajuda a lembrar o que passei mas também a não cometer os mesmos erros e não percorrer os mesmos caminhos que me levaram àquela situação.

Por volta dos 30 anos, iniciei uma jornada de autoanálise, observando de perto meus pensamentos e comportamentos. As questões mentais não resolvidas manifestavam-se em sintomas físicos e crises emocionais. Hoje, quase 10 anos depois, estou incrivelmente grata por essa jornada. A autoanálise me permitiu mudar padrões prejudiciais, superar dores físicas e psicológicas, e conquistar uma vida plena. As transformações foram profundas, e agora me sinto saudável, feliz e em paz. Acreditem na importância de cuidar da saúde mental. A mudança é possível, e a jornada vale a pena.

Quanto em estado de autoanalise, me encontro descobrindo o encoberto em mim a respeito de meus verdadeiros sentimentos, com o acompanhamento da autoanalise, verifico que não sou a pessoa boa que penso ou gostaria de ser  em plenitude, na verdade os pensamentos que tenho de uma infância em meio a crueldade e assassinatos, relembra o desejo de vingança e de turbulência vivido por uma pessoa  pobre que no natal de 1976, se dirigiu ao seu pai, para pedir um chinelo de dedo já que estava descalço e recebeu em troca um tapa pelo pescoço a dentro na frente de todas as pessoas que estavam no bar. Deste dia em diante, não consigo pedir nada a ninguém e muito menos me submeter a domínios de outros.

Neste disciplina, me fez esvaziar-me e entender que sou um ser em construção e que muito me falta para poder dizer estou pronto, porem continuarei lutando e me autoanalisando  com fito de me ver próximo do desejado, em paz.

nunca fiz

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