Desafio - Módulo V
Sempre realizo a autoanalise, por já fazer terapia há muitos anos, eu consigo identificar gatilhos que não são meus a ponto de aplicar em mim mesmo a análise. Eu me sinto muito mais leve quando faço isso, consigo encontrar saidas que eu preciso.
Senti e sinto bastante felicidade e orgulho pelo meu desenvolvimento intelectual, a análise me faz ser uma pessoa mais centrada e dinâmica. Eu aprecio muito os estudos e o conhecimento do tema.
Saudades, uma retrospectiva muito boa, com múltiplas emoções
A autoanálise não deixa de ser um desafio, pois, faz-se necessário fazer m reencontro com próprio eu
É uma mistura de alegria e tristeza, podemos ver que muitos sentimentos atuais são reflexos de coisas que vivemos anos atrás.
Há muita saudade pelas brincadeiras de infância e também daqueles que já morreram. Lembro com satisfação do garoto levado e aventureiro que fomos. Há muita satisfação nessas lembranças. Vejo a criança que eu fui um pouco ali e aqui nos meus filhos hj em dia. Minha esposa fala que as crianças são iguais a mim.
Com a escrita de alguns episódios da adolescência revi a falta de confiança e superproteção materna, o que me levou a um quadro de timidez social e sentimento de inadequação. Tem uma frase que ainda me machuca, hoje entendi a proteção, mas a mágoa permanece. Pois com minhas irmãs não foi tão austera. Releitura foi mais fácil e trouxe a possibilidade de abrandar essa crítica sobre minha incapacidade de defender-me do externo. Agora escrevendo penso na criação dela, talvez só estivesse replicando o que viveu, pois começou a namorar com 15 anos e minha avó mandou ele voltar 3 anos depois kkkk
Ao fazer uma auto análise, me lembrei de quando jovem tinha um sonho de ser jogador de futebol, dai me recordo minha fala que eu dizia que se eu não fosse jogador eu não queria ser nada na vida. o tempo passou, cresci fui muito desinteressado pelos estudos, e dai criei uma camada no inconciente de que de fato eu não sou nada na vida, tudo que eu fazia parava pela metade, não conseguia terminar um projeto sequer, cresci ouvindo meu pai depois de beber sempre dizer para as pessoas de fora que seus filhos são uns burros, que não serão nada na vida, que irão puxar carroça, no termo projorativo. Me doeu bastante essas lembranças, mas a psicanálise tem descortinado o outro lado da vida para mim.
Autoavaliação trouxe para mim sentimento de alegria, de conquistas e construção, ate os momentos de dores passadas ou de sentimentos de ausência materna que vivenciei hoje nao recordo com dores mais sim com sentimento de Força, me sinto como alguém em preparação que esteve em preparaçao para uma grande luta de box kkkkk e cada dia de treino me forjou muito para chegar ate aqui!
Infância, adolescência,hoje adulto lembro-me dessas fases de minha existência,tempo em que enxergava a vida naquilo que transparecia pela aparência, parte do processo de amadurecimento da consciência.
Ao relatar minhas memórias afetivas, me deparei com diversos sentimentos como a saudade, alegria, tristeza, realizações e frustrações também. Foi uma experiência maravilhosa e muito produtiva.
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