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A Origem da Psicanálise
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, o aluno deverá apresentar os seguintes aprendizados: Identificar o contexto no qual Sigmund Freud desenvolveu a Psicanálise. Reconhecer os conceitos de consciente, inconsciente e sublimação. Relacionar a Psicanálise à sociedade e à cultura.
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Princípios da Imagem Pessoal
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, o aluno deverá apresentar os seguintes aprendizados: Definir imagem e constituição do eu a partir da teoria psicanalítica. Explicar a imagem e a representação social do eu a partir da psicologia social. Relacionar corpo com identificação e imagem, com foco nos princípios da psicanálise para a constituição psíquica e existencial do sujeito.
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Conceito do Eu e da Personalidade
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, o aluno deverá apresentar os seguintes aprendizados: Reconhecer o processo de constituição do eu a partir dos estudos freudianos. Definir personalidade e psicanálise. Identificar as principais características do id, do ego e do superego.
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Escolas da Psicologia: Psicanálise e Behaviorismo
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, o aluno deverá apresentar os seguintes aprendizados: Conceituar psicanálise com base nos trabalhos de Freud, Melanie Klein e Lacan. Definir behaviorismo. Descrever a natureza experimental do behaviorismo.
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Literatura, Psicanálise e Filosofia
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, o aluno deverá apresentar os seguintes aprendizados: Descrever a relação entre Literatura, Psicanálise e Filosofia. Reconhecer os limites da Filosofia e da Psicanálise em relação à estética literária. Interpretar obras literárias sob o viés psicanalítico e filosófico.
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O Ego e os Mecanismos de Defesa
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, o aluno deverá apresentar os seguintes aprendizados: Definir ego e as funções do ego segundo a psicanálise freudiana. Descrever os mecanismos de defesa. Explicar como se dá a identificação para inserção do sujeito em um grupo a partir de sua constituição psíquica e social.
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Relação Compreensiva e a Relação com o Real
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, o aluno deverá apresentar os seguintes aprendizados: Apresentar os registros do imaginário, simbólico e real do campo da Psicanálise. Relacionar os três paradigmas da imagem com os registros da Psicanálise. Interpretar a imagem como representação ou aproximação do real.
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Principais Matrizes Teóricas da Psicologia Social
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, o aluno deverá apresentar os seguintes aprendizados: Identificar as representações coletivas de Durkheim, mentalidades primitivas de Lévy e as representações de Moscovici. Analisar as influências psicanalíticas, como a teoria das massas de Sigmund Freud e o inconsciente coletivo de Carl Gustav Jung. Reconhecer a dimensão empírica e raízes metodológicas da psicologia social psicológica, psicologia social sociológica e psicologia social crítica.
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CERTIFICADO

Definir imagem e constituir o eu segundo a psicanálise.
A criança já nasce com os sentidos, mais ao longo da vida vão se aguçando e se instruturando de acordo com o seu convívio, porém alguns casos algumas pessoas não sabe lidar com algumas mudanças.
Antes de ser adotado, a criança se chamava Renato. Sendo que, depois da adoção, seu nome foi mudado para Cristian. Para o sujeito, é como se ele tivesse sido ” partido ” em 2, uma vida como Renato e a outra como Cristian, vida da qual ele não reconhece e dando sinais de que se sente angustiado.
A adoção é um ato de amor,mas que pode trazer consequências positivas ou negativas.Nesta situação, a criança antes de ser adotada tinha um nome e se conhecia por tal identidade.Ao ser adotada por uma família e tendo seu nome modificado,teve dificuldades de se reconhecer. É uma situação delicada,pois a criança passa a se sentir desconfortável.Seria interessante não mudar o nome da criança para ela não desenvolver problemas comportamentais.
a criança nã se reconhecia com o novo nome após sua adoção, mas ao ouvir o nome Renato, seu antigo nome, vem a memoria anterior no seu inconsciente, fazendo assim, um resgate da sua identidade.
A identidade da criança deve ser preservada. Mesmo sendo introduzido em outro contexto, que ele era antes não deve ser ignorado.
Concordo com a análise da Larissa Santos. O nome é a primeira forma de distinção entre os indivíduos. O primeiro nome fica gravado na memória como sua identidade diante dos demais. A mudança causa uma ruptura na construção do sujeito em desenvolvimento.
Ele não aceitou o novo nome porque no seu subconsciente já tinha seu nome.
Concordo com a Larissa! Penso também que estando na barriga da mãe, ela já o chamava por Renato.
Exatamente, os registros do inconsciente ainda na barriga da mãe, inclusive a sensação de abandono e rejeição, são carregadas para o pós nascimento (psicoembriologia) e assim como a Katia Jeane escreveu, causa uma ruptura na construção do sujeito em desenvolvimento.
Seu nome estava no seu inconsciente. Ele não se reconhecia com o novo nome
Concordo com você, Larissa!
Sua explicação me fez lembrar de uma série que trata exatamente disso. Porem na série, o menino desenvolve outro eu para fugir dos terrores vividos na infância.
Isso seria Elaine um transtorno dissociativo de identidade, no caso da série. O Caso do menino em questão assemelha mais a um lapso de memória episódica ou algo semelhante em razão de algum gatilho ter sinalizado em seu subconsciente sobre a letra R, causando a insatisfação e início de uma despersonalização. O que claro, pode ser mudado com a exposição do questão.
Exatamente , bem colocada
Verdade. Deu pra sentir a angústia que isto pode ter causado no garoto.
Concordo com Larissa, ouve um corte na vida dessa criança e foi negada a explicação, mesmo que tão pequeno sofreu o abandono e a troca de “identidade deixando assim transparecer nos desenhos.
Verdade, talvez nesse caso seria interessante não mudar o nome pela qual a criança se conhece.
O nosso nome parece “carregar-nos”, nos abarca, identifica. Reflete nosso “eu”. Quando falamos o nome de alguém, logo trazemos ou relacionamos uma “imagem” = alguém que traz tal nome. No caso da criança, 12 meses sendo chamado de um jeito e depois de outro, além de mudanças bruscas na sua vida tão tenra…!!! Ele ficou sem saber quem era, a sua real identidade…. Se não era mais o Renato… A letra R que ia espalhando nos desenhos, de forma inconsciente, foi revelando a sua questão tão profunda…. Ótima análise da psicanalista !!!
Nascemos com certos traumas e através da psicanálise conseguimos abordar o que está causando certo problema até mesmo de saúde em uma pessoa, pois graças a ela podemos detectar quais sentimentos ou emoções estão causando certos tipo de comportamento tanto em crianças como em qualquer faixa etária.
O eu é fixo na mente, os primeiros contatos que se faz com a criança é um marco na mente.
Se considerarmos a Teoria de desenvolvimento humano piagetiana, veremos que do zero aos dois anos, período que Piaget denominou sensório-motor, a criança desenvolve a consciência do próprio corpo e da inteligência.
Ao trocar os cuidadores, (no caso os pais), causou uma ruptura nos laços afetivos e nas estruturas já estabelecidas.
Para Freud, nessa fase de desenvolvimentio, por ele designada oral, pode caracterizar uma desorganização de suas percepções e hábitos e prejudicar seu processo de desenvolvimento.
Muito importante também salientar sobre o inconsciente onde se encontra todo registro de memória do indivíduo desde sua concepção, a situação de Cristian além de toda formação citada sobre sua primeira formação de traços, características da sua personalidade construída pela sua família de origem, algo começa a aparecer na como lapsos de lembranças vindo do inconsciente.
O construir o eu e bastante profundo porque traz a cura de traumas passados ajudando a pessoa a ser melhor a construir um novo eu
O caso do Renato e do Cristian pelo lado dos pais não foi falado para o menino a troca do nome isso estava trazendo um transtorno na cabeça dele.
É importante saber que a criança já se identificava como Renato e se sentia perdido mas quando ouviu o seu nome ficou radiante pois ele se reconheceu.
Ele já tinha uma identidade definida pelo nome que lhe foi dado , talvez até antes do nascimento ! Essa mudança de nome deixou algo perdido na mente dele , como ele não mais de reconhecia… que trabalho maravilhoso da terapeuta!
Quando o menino nasceu o primeiro sentido a ser estimulado foi ouvir; simples assim. A mae deve ter falado pra ele qual era o nome dele. Eu acompanhei a gestacao de uma pessoa. E ela falava o nome do futuro bebe repetitivamente. E certamente ela tambem fez na amamentacao. Isso cria um vinculo com o mae e o bebe. ( teclado em ingles, descupa ).
Seria uma criança com 1 ano de idade capaz de gravar e se apegar ao nome de tal maneira que mesmo depois de anos isto lhe causasse problemas?
Sabemos que os pensamentos localizados no inconsciente não se apagam, mas coloco em dúvida o fato de a mudança de nome ter causado impacto tao grande, e em tão tenra idade a criança ser capaz de apegar tão fortemente a sua identificação, pois nessa fase, mal compreende o mundo ao seu redor e o sentido do eu.
A difícil adaptação que nós seres humanos temos de lidar com as mudanças nos causa pânico, retirar de nós o nome e perde nossa identidade.
Já vivi essa experiência na minha família com um criança que minha irmã adotou, ele foi registrado com um nome Eidam e minha irmã o chamava de Josué. quando a criança começou a falar , sempre que chamavam o nome dele de Josué ele não gostava e ele mesmo fala meu nome não é Josué. Isso quer dizer que já nascemos com nossa personalidade formada?
O nome é a Convocação do Sujeito, o lugar que abarca e o que o viabiliza ao mundo e de algum modo a posição dele no mundo. Podemos talvez com a proposta, buscar o lugar dessa criança na imagem projetada e vivenciada aos 12 meses. De que forma
essa historia foi contada pelo Outro?. A identificação com a imagem e o sentido da criança …
Toda a comunicação é implicitamente comprometida pela imagem do corpo, pois é na imagem do corpo, que se alicerça o narcisismo.
Na psicanálise, precisamos descobrir profundamente quem é a pessoa que estamos lhe dando, e mostrar pra ela ou ele que precisa ser quem Deus designou a ser, não podemos mudar a pessoa como se ela não tivesse uma vida, precisamos respeitar o espaço onde nós já construímos. O ato da doação é algo muito importante para vidas que necessitam de lar, porém muitos não pode esquecer que esta vida que foi adotada ela têm uma geração, e precisa continuar de onde parou oferecendo amor e carinho, e não apenas adotar uma criança como se ela nunca teve raiz, isso traz um transtorno mental para qualquer criança.
Embora fosse muito novo em idade o EU de Cristian já estava sendo formado. Foi um trauma a troca do nome e houve dificuldade para que o menino entendesse que a maneira como ele era chamado mudou.
A identidade é algo fundamental na vida humana. E embora não possuísse consciência do seu Eu, ainda na barriga da mãe já se identificava pelo nome e no seu subconsciente , Renato era quem ele era. E ao altera o nome , era como se não aceitasse aquela nova identidade.
Os estudos de Dolto é também sobre esse tema sensível da formação do eu; a importância que o prenome tem na formação do sujeito.
A CRIANÇA RECONHECEU SUA IDENTIDADE AO SER CHAMADO DE RENATO.
Em primeira análise o paciente é analisado e diagnóstico com sintomas psicoticos (distorção da realidade); percebemos que ao ser chamado de Cristian, sendo ele (Id, ego, superego – sujeito, Renato) é pratricamente levado a se tranporta para um mundo fora desse mundo real para conseguir lidar com a situação.
A questão não relata com qual idade o Christian foi adotado, mas, sabemos que desde a concepção se inicia o processo de formação do psiquismo. Freud desenvolveu na sua segunda tópica a teoria que o Eu (Ego), emerge do ID, o Ego então vivencia a realidade do mundo externo, ainda que parcialmente consciente, parcialmente pré-consciente e parcialmente inconsciente, ele ainda é tomador de decisões conscientes ou inconsciente. Ao externar angústia e retratar os desenhos na forma de letra R, o seu eu está emergindo, uma vez que inicialmente se chamava Renato e não Christian.
A importante falar todos os acontecimentos da vida quando esta pequeno ate a face do problema para avaliar melhor o paciente.
A caixa do inconsciente e necessario ser aberta se tiver trauma ,
A situação experimentada pela criança é um caso clássico de conflitos ligados ao nome, tendo em vista a trajetória traumática desde a adoção, uma vez que o mesmo foi comunicado sobre as mudanças e, pelo fato de já possuir uma idade avançada na infância (7 anos), carregou o conflito e o somatizou; revelando-se apenas com a terapia.
A imagem do indivíduo é constituída ao longo de vários estágios, e aos um ano de idade, a criança já é capaz se identificar com o nome de Renato. Após a troca do nome para Cristian, ela perdeu sua primeira identidade. Talvez ela tenha se sentido desconectada de si mesma ao adotar um novo nome e tenha tentado encontrar o Renato que havia desaparecido no processo de troca de identidade.
Ele ja entendia seu prenome Renato , e a rede de segurança dele em seu auto conhecimento, personalidade e reconhecimento ja o chamava de Cristian , com a alteração do nome ele se partiu na sua identificação gerando um tipo de histeria auditiva. Ja que nao conhecia a si mesmo
Antes a criança chamava Renato e depois Cristian, isso calçou conflitos internos com seu eu sua imagem pessoal ou no caso “ o corpo ” ou seja seu mundo interior então isso deixou o menino frustrado e com dificuldade com R.
Embora a sua família adotiva tenha lhe dado um novo nome “Cristian”, no seu consciente ele sempre seria “Renato”, e almejava ouvir alguém o chamar por este nome qua de fato era o seu nome.
As lembranças do passado ficaram no seu subconsciente mesmo ele sendo muito jovem, ficou a lembrança em sua memória,assim a criança não se reconhecia no mundo com outro nome.
Ainda que de forma inconsciente a criança trazia dentro de si as impressões do seu nome antes da adoção , como ele aprendeu a se identificar quando ouvia falar seu nome. Mas depois de trocar o nome pelo processo de adoção precisou se identificar de uma nova forma e o processo no inconsciente ainda estava em aberto, na sua imagem do eu
Segundo Dolto (2008) o nome,desde o nascimento fica ligado ao corpo e a presença do outro e o pronome acompanha o sensório da criança, do nascimento à morte.Por esses motivos Cristian não se reconhecia com outro nome.
Ao ter o seu nome trocado, a criança sentiu-se perdida. Chamá-la de Cristian alterava toda a percepção que ela tinha de si mesma e a fazia se comportar de forma diferente.
Ao perceber que alguém chamava pelo primeiro nome imputado a ele ao nascer, era como se houvesse um despertamento para o seu eu perdido quando lhe trocaram o nome. Foi o regaste de sua identidade.
Vejo como a criança ja tinha contato com o nome renato, ao ter o nome trocado ela perde sua referencia de vida ,um ato que não levou em consideração o que a criança ja tinha, trazia da familia de origem. Isso trouxe consequencias para ela que não coseguiu lidar com essas questão sendo uma criança.
ELA SENTIU A FALTA DO SEU PASSADO, DAQUILO QUE HA COMPUNHA ANTES DA ADOÇÃO.
procurando o seu verdadeiro eu
Com 12 meses, ele já havia começado a se construir, já estava gravado, eu sou Renato, ou Renato sou eu, acostumado com todos a sua volta chamá-lo de Renato. Ao ser adotado, de repente se depara com todos chamando de Cristian, se pergunta, quem é Cristian?
Batendo de frente com a realidade
Essa criança após adotada , mesmo tendo 12 mês de vida ,ela já tenha erdado sintomas genitica de situação psíquico da família paterna .
Apòs o abandono dessa criança que jà tinha um nome dado pelos seus pais biologicos e depois adotado por outra familia e ganhando um novo nome gerou um confusáo do eu nessa criança que precisava ser resgatado.
Rejeição, tudo indica que o menino decidiu se isolar por não ter aceitado a troca do seu nome. O nome atual não estava associado ao seu eu.
Muito interessante a imagem do corpo.
Sem dúvida, a imagem que internalizamos norteará grande parte dos nossos comportamentos. A imagem move.
o menino foi abandonado , os novos pais trocaram o nome dele , mas na imagem que fazia de si mesmo , ele já era renato
Um novo nome, uma nova história…
Gerou um conflito na constituição do EU
Ele estava lutando contra o seu eu( sua vida).O nome tem significado importante na vida do ser humano, pois acompanha você em tudo. O significado do nome Renato:renascer”, “nascido de novo” ou “ressuscitado”. Ele renasceu novamente em um lar, uma família e um lugar para ser chamado de casa. Que os pais adotivos podem entender isso.
Parabéns pelo o comentário Guilherme.
O nome fico em seu subconsciente
O garoto expressou o que estava em seu subconsciente .
O nome Renato já estava consolidado em seu interior e o novo nome pode ter gerado uma crise de identidade.
Ele guardava no subconsciente as primeiras palavras que falara pra ele. Pra mudar seu nome em frações de horas seria impossível. Se percebe que teve a participação da mãe adotiva para ajudar a psicanalista chegar ao ponto que ela queria.
A criança demonstrava não aceita o novo nome, com isso a Joane percebeu a negação da criança ao novo nome, quando ela o chamou de Renato ele se identificou com se eu que guardava em seu subconsciente.
ele ja no seu consciente ja se aceitava o seu nome de renato achando que outro nome ele nao aceitava
Seu primeiro nome era renato. Desde de que nasceu o chamavam por esse nome, e isso ficou memorizado no seu incosciênte.
O nome, desde o nascimento, é ligado ao corpo e à presença do outro. Isso (não só, mas também) faz com que seja possível a estruturação das imagens do corpo, inclusive as mais primitivas. Portanto, podem, como no caso apresentado, estar na raiz de graves problemas emocionais podendo, inclusive, haver reflexos no corpo físico.
Segundo os estudos deste módulo, a criança vê o mundo conforme à sua imagem atual do corpo e depende dela. Segundo Dolto, há uma relação importante entre o corpo e o nome da criança. O prenome e os fonemas acompanham o sensorial da criança desde seu nascimento. No texto disponibilizado neste módulo, Dolto esclarece que nunca se deve trocar o prenome de uma criança porque isso traria grave risco a sua identidade.
O nome Renato já estava gravado em seu subconsciente, e fazer uma mudança drástica do nome muitas vezes leva a gerar conflitos, o essencial seria antes da mudança de lar , conversar com ele e explicar os benefícios que ele ganharia e acolhe -lo com todo carinho.
Com as teorias dos domínios e das ações do psiquismo. Iniciaremos com a constituição do eu, buscando a compreensão do estado de desamparo característico do recém-nascido até a sua inserção no mundo — via os sistemas percepção-consciência. Existe uma total impotência que deixa o recém-nascido impedido de experienciar um comportamento articulado, efetivo e eficiente, que é o estado de desamparo expresso por Freud no termo alemão Hilflosigkeit, que diz respeito à condição de alguém estar sem ajuda, sem socorro. Há a necessidade de que outro ser humano já instituído auxilie (papel geralmente da mãe) para que o recém-nascido possa introduzir-se no mundo que já existe, ou seja, possibilite o desenvolvimento do seu próprio eu.
Interessante a percepção que uma criança tem já na fase pré operatório em umas das fases já trazidas na divisão da fase por piaget. Justica o reconhecimento da voz da mãe já na vida ultra uterina.
A reação do indivíduo como nos foi apresentado, nós dá uma ideia do que foi construído dentro de doze meses nessa criança, analisando o nascimento entendemos que já houve uma mudança (ABANDONO), logo em seguida uma adoção,com expectativas de construção nova ,em um indivíduo que não se tem um histórico, com o passar do tempo e com a consciência em formação de uma identidade ,era inevitável uma manifestação do EU × EU.
A necessidade de se fazer entender é muito importante para aquele indivíduo.
Isso mostra que tem coisas que por mais simples que seja e que para muitas pessoas e insignificante para outra pessoa e muito importante e tem que ter a devida atenção
Por mais que mudanças ocorram o verdadeiro eu sempre está ali.
Uma Contato com o verdadeiro eu
O pronome Renato já estava gravado em seu inconsciente.
Ocorreu dúvidas e ele ficou perdido.
Isso ocasionou alterações no seu comportamento.
o prenome estabelecido pelos pais biologicos, definem o eu da criança, que mesmo precoce ja vem com traços psicológicos herdados.
A psicanálise trata a questão do [prenome], como delicada.
De acordo à visão psicanalítica, quando uma criança recebe o prenome e tem diariamente o reforço dele, dirigido à sua pessoa, automaticamente, é estabelecido uma conexão de identificação da sua pessoa. Então, uma pessoa, ao ouvir o seu prenome, é capaz de acordar de um sono profundo ou até mesmo de um coma. O prenome, fica registrado como o início, o começo de tudo; do eu ainda prematuro.
Percebe-se a falta de apropriação do eu no caso dessa criança. A mesma no que diz respeito a idade já deveria ter desenvolvido tal apropriação. Pode ser que haja a necessidade de intervenção de especialistas da área da pediatria, neurologia, psicologia etc…
Embora agimos de forma consciente, é o nosso inconsciente que determina a forma como respondemos o presente.
Esta criança sofreu vários traumas em sua pouca experiência de vida, e em doze meses seu inconsciente registrou várias situações significativas para ela, porém sua pouca idade não permitia que ela expressasse essas situações.
Acho que eesa abordagem è muito importante porque nos mostra o quanto devemos ser cuidadosos nos momentos em que esta se construindo a imagem do eu e a identidade da crianca. O quanto pode ser perigoso tentar interferir de uma forma que cause confusao nessa construcao.
O novo prenome, não substituiu o original. Não se pode subestimar o inconsciente. Por mais precocemente que se possa incorporar uma nova realidade, a antiga acaba por ser acessada esporadicamente
o abstrato concretizado no inconciente…não ver, nao tocar e mudar não significa que não estara la.
Levando em consideração que a construção do eu inicia-se desde o nascimento, o prenome faz parte dessa construção. Aos doze meses, é possível que a forma como era chamado antes de sofrer o abandono já estava fixado em seu inconsciente como uma parte da construção que já se iniciara. A troca de nome gerou confusão, uma vez que não havia identidade com a nova forma como passou a ser chamado. Interessante perceber que apesar de viver onze anos com outra família, a estruturação do seu eu não se deu de forma completa, gerando transtornos na pré adolescência.
Ao se dar o nome ao feto já se instalou a sua natureza essa pela qual a ligação do feto com sua mãe colocando assim intensidade e emoções, percebe se que ao cortar o vinculo como uma mudança de nome no casso dessa adoção, fica claro pra mim que todo aquele envolvimento pela mãe sai de cena, deixando uma grande lacuna sendo esse prejudicando a criança quando maior. Então o pronome deve sempre permanecer independente da situação.
A criança internalizou seu eu como Renato.
Após ser adotado passou a usar outro nome que não correspondia .
Ele se indetifica como Renato e não respondo aos chamados.
Embora tivesse sido adotada, a criança já tinha registros emocionais e sentimentais adquirido ao longo dr sua concepção até os doze meses, além disso, carga genética, como todo ser humano. Houve uma ruptura inicial, uma quebra de vínculo dos pais biológicos, abandono, luto e uma identidade [Renato] pela qual se reconhecia. Então, a mudança de nome sem uma explicação, pode ter gerado uma dificuldade em entender o novo ambiente, a nova família, as pessoas. A ausência de explicação pode gerar uma confusão!
Analisando o caso concreto, neste caso vou foca no caso da psicose.
A Psicanalise entende-se a psicose infantil como resultado da falha na entrada do pai como função na relação mãe e bebe. Lacan, chamou o sistema de significação e a constituição subjetiva da criança de Nome do pai.
Normalmente a psiquiatria infantil neste caso de psicose, a internação hospitalar temporária e o uso de drogas antipsicóticas auxiliam o restabelecimento da criança em alguns casos.
Já na Psicanalise uma abordagem pautada na escuta diferenciada pode oferecer, por transferência, um redirecionamento do paciente a uma possível simbolização e mudança de curso antipsicótico.
A Psicanalise já avançou muito no sentido de entender que é necessário operar mudanças no sistema de linguagem que aprisiona a criança para reverter a alienação de que padece.
Ele já havia internalizado o primeiro nome, o novo veio causar uma certa confusão na mente dele.
um caso claro de subconsciente.
As características específicas de cada indivíduo é construída e estruturada com base em seu contexto e, inconscientemente, este sujeito adquire modelo comportamental que determinará as suas ações e atitudes baseados na inserção social da qual ele pertença. Isso desde um simples prenome, como foi o caso de Cristian, que antes era conhecido e se conhecia como Roberto, até outros estímulos vivenciados que tem sua origem desde a gestação, e que vão contribuir para o processo de formação de cada ser, mesmo que isso ocorra de modo inconsciente.
No caso, da troca de nomes acreditamos que Cristian experimentou, de certo modo, algum tipo de conflito, pois inconscientemente ele percebia a relação do R em sua história de vida. Parecia saber que de alguma forma aquela letra tinha sido registrada em seu inconsciente, pois é nele que estão armazenadas todas as experiências vivenciadas, sejam elas boas ou más. Mesmo que não soubesse, mesmo que não tivesse a mínima ideia do porque usar e escrever tal letra. Aquilo era parte da sua história.
Ver se que o menino que recebeu o prenome de Cristian sentiu-se mal fazendo com que isso prejudicasse logo as mudanças comportamento e de pensamento vieram a tona fazendo com ele espalhasse esses R como uma forma de mostra todo desrespeito com seu nome verdadeiro. Essa troca do seu nome passou deixar ele confuso, essa é chamada de troca social afetiva. Por isso os tipos de sintomas apresentados por ele eram visíveis que seu Eu do subconsciente do garoto foi bastante afetado fazendo com que ele tivesse dificuldades executar tarefas importantes para aprendizagem por não ser chamado pelo seu nome Renato. E que nomes próprios marcam muito nos enunciados das injunções são imaginários e simbólicas no real do significante do nome próprio e são determinados como sempre sendo a enunciação que sempre nos leva a se defrontar quando somos chamados pelo nomo próprio quando nascemos. Isso que ocorreu com ele pode ser definido escuta da linguagem na psicose.
O Caso Cristian. O menino havia perdido o próprio eu.
Então isso explica tudo nosso nome nossa identidade
O seu eu já vem sendo formado até mesmo na gestação, qualquer mudança têm que ser com muita cautela, para que não traga conflitos interno.
lembrança do verdadeiro eu.
O verdadeiro eu estava lá, dentro do inconsciente do menino, internalizado, trazendo conflitos que ele não sabia expor.
O ser humano e uno e a sua identidade também é una e no caso relatado o paciente tinha em seu inconsciente o nome com o qual se identificou com o mundo e a mudança que ocorreu lhe trouxe um bloqueio que passou a interferir em sua vida e somente com o tratamento adequado, qual seja a psicanálise, foi possível restabelecer o contato com o mundo. O tratamento com medicamentos não resolveria o problema, haja vista que a questão estava na personalidade, no inconsciente. Daí a importância da psicanálise no enfrentamento dos problemas buscando a raiz daquilo que limita ou mesmo atormenta uma pessoa.
Gerou conflito na constituicao do eu.
– Isso remete a uma reflexão!
No inconsciente daquele menino já estava registrado o seu nome o qual ele se identificava e com a mudança para Cristian ele passou a ter ter um conflito de identidade
A sensibilidade e sentimentos das crianças devem ser observados e levados em consideração desde os primeiros anos de vida para que como adultos possamos orientar e ajudar no que for preciso.
Muito interessante o relato sobre o Caso Cristian/ Renato na mudança de nome após a adoção e no que isso desencadeou no menino.
quando nascemos temos uma identidade e minguem pode muda ela ,mesmo ainda muito pequeno ele era chamado pelo o nome mesmo sento trocado ele nao esqueceu que o dia ele foi renato e nao cristian
Por mas que ainda não conceptasse o cognitivo para o entendimento em decorrência de sua estada em meio de vivência externa já possuía um desenvolvimento em seu subconsciente para instintivamente classificar certos códigos para assim desenvolver as aptidões necessárias em seu crescimento e como o subconsciente não possue tempo e sim um espaço enfindavel para absorção de informações o mesmo já estava programado para perceber mesmo de inconsciente estado de iintelectualidade a identificação desse código (nome) pelo qual foi em sua primícia de recepção de informações como termo substantivado para seu conhecimento e reconhecimento de um indivíduo com nome de Renato (este código descritivo em seu subconsciente injetado e reconhecido) assim evitando choques cognitivos para então reconhecer o seu Eu.
Desde o seu nascimento palavras e fonemas que a criança conviveu, foi captada pelo inconsciente, O prenome principalmente, determinantemente contribui para estruturação da sensibilidade da criança.
A criança já havia desenvolvido sua identidade com o nome “Renato”. Ao ser adotada, não conseguiu associar o nome à sua imagem, então ficou confusa.
No caso apresentado baseado apenas nas poucas informações obtidas acredito que as lembranças infantis dos primeiros anos de vida da criança estavam armazenadas em seu subconsciente e foram despertadas e externadas da forma como foram formadas no período anterior a sua adoção, justificando sua identificação com a primeira letra de seu antigo nome.
Quantas vezes os pais do garoto, o chamaram pelo nome de Renato, mesmo ainda estando na barriga dá mãe e prosseguiu durante toda a gestão e depois do nascimento até a idade de doze meses. Com certeza o inconsciente dela, algum momento deste período registrou as várias vezes que ouviu o nome Renato. Passados sete anos o inconsciente do menino traz ao consciente como forma de protesto contra o nome atual, em forma de rabiscos com a letra R, em uma forma clara de representação do seu primeiro nome.
Cristian já tinha o nome de Renato registrado em seu inconsciente, seus desenhos indicavam que a letra R tinha para Cristian um significado de identificação, o garoto tinha problemas auditivos, mas mesmo assim guardou no subconsciente o código no caso a letra R,
a reação do menino ao ouvir a professora chamando Renato repetidas vezes, demonstra que ele não esqueceu o nome, apenas estava lá na gavetinha do subconsciente e a medida que foi crescendo a angustia devido este recalque, o comportamento inadequado socialmente, levou a um diagnóstico errôneo.
No caso do Christian, os sintomas de psicose foram diagnosticados como um problema de audição que pareciam resolvidos com o uso de um aparelho auditivo, sua incontinência esfincteriana foi resolvida, ouve uma adaptação a sua faixa etária, Mas na escola ele não quer ler e é incapaz de escrever. O problema não foi completamente resolvido. Ainda faltava alguma peça nesse quebra-cabeça. Podemos observar que os pais mudaram seu prenome exatamente na fase “estádio do espelho”, Então quando esse pequeno paciente ainda se chamava Renato já havia começado a construção do eu, Ou seja, o seu nome já tinha um significado na construção de sua identidade.
Ao recalcar o nome anterior uma parte de sua identidade é suprimida, logo com o passar dos anos esse fato tenta ascender a superfície da consciência e emerge em forma de sintoma procurando um reconhecimento para a integridade do eu, ao ser interpretado o fato, essa angustia de não se reconhecer no nome novo é elaborada e traz alívio no momento em que essa criança procura por si na voz da terapeuta ao chamá-la pelo primeiro nome que ganhou e que estava registrado em seu inconsciente.
A memória tanto consciente quanto inconsciente está ligada ao seu primeiro nome,é extremamente forte a ligação entre o nome que lhe foi dado e a conexão com as pessoas ao redor. Na construção do eu o nome é de extrema relevância!,e a não aceitação da troca de nome pode gerar um conflito interno muito grande!
O nome atribuído à criança logo ao nascer, e proferido constantemente desde aquele momento, se torna sua nota musical perfeita, cuja tônica irá acompanhá-la por toda a vida. Mesmo que cresça dentro de certa normalidade existencial e escolha, em outro momento da existência ser chamada por outro nome, sempre que aquele nome original for pronunciado, especialmente por pais ou parentes próximos, haverá um reconhecimento imediato e muito original. No caso em tela, a substituição do nome do menino produziu um enorme conflito íntimo, capaz de desorganizar, fragmentar totalmente aquele pequeno Eu em construção.
A construção da identidade quando era bebê já havia iniciado e o novo nome destoava o modo como o chamavam e o reconheciam.
A perda dessa identificação trouxe conflitos no seu desenvolvimento enquanto pessoa.
Acredito que Renato sentiu a ruptura dos laços biológicos ,ao ser adotado com o novo nome Cristiano. O nome Renato era o único vinculo que o ligava a sua família biológica ,fato registrado no seu inconsciente, essa ruptura levou a internalização do conflito interno, causando impactos no aprendizado e desenvolvimento ,gerando desinteresses nos estudos, falta de interação, isolamento social, forma de verbalizar sua insatisfação e conflito interno.
Os primeiros 12 meses como Renato, ficou registrado no seu inconsciente, como se tivesse se desligado após a adoção e ter substituído pelo nome de Cristian, essa mudança causou-lhe um impacto emocional, causando um conflito interno manifestado através das escritas.
A criança criou o segundo eu, porém nunca se desligará do seu primeiro prenome, já está no seu subconsciente.
Neste caso especifico, uma criança adotada, antes da adoção usava o nome de RENATO; posteriormente os pais adotivos acrescentaram-lhe o um outro nome “CRISTIAN”. Nesta situação, a imagem do corpo vinculada à lembrança do nome, provoca na criança em tela uma aparente confusão psicótica que se manifesta como um caso hipoacústico, minorado pelo uso discriminado da letra “R”, nome inicial usado pelos genitores.
Neste tomo, descobrimos que a imagem inconsciente do corpo está vinculada à lembrança do nome, inicialmente pronunciado pelos genitores ou cuidadores, nos primeiros anos da existência do homem. Segundo Dolto (2008): “O nome, desde o nascimento, é ligado ao corpo e à presença do outro, contribuindo determinantemente para a estruturação das imagens do corpo, incluindo as imagens mais primitivas”.
Depreende-se desta leitura que “a criança que ouve conhece a si mesma por quem lhe fala; e, dia após dia, este encontro personaliza, sendo ela representada, auditivamente, através de fonemas de seu nome pronunciado por esta voz, pelas percepções que ela reconhece e que fazem a especificidade daquela pessoa (a mãe) repetidamente reencontrada” (DOLTO, 2008, p. 122).
O aparelho psíquico começa a registrar cada informação, sentimento, tudo, desde o primeiro momento de vida. De alguma forma, a mudança foi traumática para ele, e forçado a esquecer seu antigo nome, sua mente traz em ações a revelação de algo que não está sendo bem aceito internamente por ele. É a pura manifestação sintomática de um movimento interno traumático.
Como esta criança, permaneceu 12 meses se identificando como o nome Renato, seu inconciente se familiarizou com o fonena RE TO, o que posteriormente, o fez de forma inconciente inutilizar o aparelho auditivo, ja que o nome CRISTIAN não trazia referencias aquilo que ele tinha como base de constituição de seu EU, sua dificuldade de se relacionar com o presente lhe remetia para dentro de si, buscando conciliar id, ego… e aquela letra solta dentro de si R era um grito de sua ientidade, com base nisto as peças da costituição de seu eu reestabelecidas, ele se viu novamente devolvido a continuidade da construção de seu EU
Interessante o caso se conectarmos coma teorias linguísticas do nome próprio. De acordo coma semântica, a definição do nome próprio estabelece uma vasta rede de significados e memoráveis que se significam a cada novo enunciado do nome. Isso significa dizer que um nome próprio de pessoa evoca uma série de sentidos dentro de outros sentidos. Se considerarmos o nome Renato que foi atribuído ao nascimento, é válido apontar que esse nome próprio já adquiriu a rede de significados que compõe o simbólico do sujeito.
A mudança de nome, mexeu com o ‘eu’ da criança trazendo confusão e conflitos internos para a mesma. E depois de uma análise profunda a psicanalista descobre que o seu passado está tão vivo, que o menino não reconhece seu presente.
Este caso se parece muito com a minha própria história, durante minha infância eu tinha alguma dificuldade em reconhecer meu pai, e sempre me vinha à mente a sensação de que ele já estaria morto, me parecia estranho, na adolescência decidi falar sobre isso com eles, me explicaram que entre 1 e 2 anos, meu pai trabalhava em uma fazenda vizinha ao sítio onde moravamos no interior, como eu já tinha três irmãos mais velhos, mas ainda pequenos, minha mãe não deu conta de cuidar de todos e eu fui morar com meus padrinhos, depois de algum tempo meu padrinho foi assassinado em uma briga com ciganos que teriam acampado nas terras dele. depois do acontecido, meus pais verdadeiros me truxeram de volta, depois do esclarecido tudo ficou claro, eu entendi e fiquei bem, nuca mais tive sensações ruis em relação ao meu pai verdadeiro.
Esse menino trás em seu íntimo duas situações dolorosa, o abandono e a troca de nome. Essa troca causou certa confusão em sua mente, como se dois sere ali existissem.
A criança já havia se identificado com o nome Renato quando foi adotada e seu nome trocado, o primeiro nome ficou guardado no seu subconsciente
O passado está tão vivo que fala mais alto que o presente ,trazendo um pseudo percepção do presente momento o inconsciente está destruindo seu eu consciente .
Quando deram outro nome para ele.. se anulou como se não existisse,mas quando foi chamado Renato Renato..Logo se encontrou e se alegrou…As vezes um simples ato muda uma história….
No seu inconsciente ele já sabia seu nome, pois vivia com os pais biológicos e certamente era chamado a todo instante pelo nome Renato, então o nome Renato é o que ficou fixado na memória da criança , após ser adotado e a nova família ter escolhido outro nome para ele, não reconhece esse outro nome como sendo dele , portanto, vê-se que ele está confuso e não consegue se identificar com seu próprio “eu”.
O nome atual de certa forma ele rejeitou e por fim a criança não tinha problemas na audição, só não se reconhecia com o nome atual. O nome de Renato ficou no seu subconsciente.
O nome reflete a personalidade da pessoa. Ele passou um ano sendo chamado de Renato e de repente isso foi mudado. Foi como se ele perdesse sua identidade, o seu “eu”.
Ele passou um ano sendo chamado de Renato e de repente isso foi mudado. Foi como se ele perdesse sua identidade, o seu “eu”.
Acredito que relembrando Dolto o eu projeta-se também nas primeiras consoantes ditas pelos pais, o nome dado a criança impactou e se associou ao eu, a abordagem do desenho de acordo com os trabalhos desenvolvidos por Dolto são importantes para expandir o que está por traz do sintoma. Libera o que vem no subconsciente mas sem dúvida a conversa com os pais é fundamental para que chegasse a esclarecimento do caso.
O nome desde o nascimento é ligado ao corpo , é ele que acompanha as primeiras sensações da criança, e tem uma relação com os pais, é o primeiro e ultimo som que tem relação com a própria vida.
A imagem do corpo carrega consigo a história do indivíduo.
A relação da criança com sua tutoria estabeleceu uma ligação corporal através das repetitivas pronuncias do nome “Renato” onde ao decorrer de sua vida ligou seu corpo a pronuncia de seu nome ao qual posteriormente foi alterado, porem a relação corpo-nome já estava estabelecida, a descoberta do evento pela profissional que o atendia foi de extrema relevância pois existia uma espécie de perturbação do “eu” influenciando suas ações.
Caso muito interessante,a refeição começou na barriga da mãe,está criança, foi rejeitada pelos pais ao nascimento, e os adotivos trocou o nome de Renato para Cristian outra rejeição, e como se tivesse dividido ele em 2, ele sentiu como se algo foi tirado dele, isso fez com que ele mudasse seu comportamento,porque ele não era Renato e nem Cristian em suas atitudes, eu acredito na minha opinião a rejeição pode causar o mal funcionamento e desenvolvimento de alguns órgãos, quantas vezes dentro da barriga da mãe ele ouviu as palavras de rejeição e sentiu a energia negativa da falta de amor materna e paterna, provavelmente ocasionou problemas de audição, e outros órgãos também deve ter sentido isso, também. Nossa estou maravilhada a nossa mente abre muitos com esses estudos e muda nosso conceito e visão das coisas em relação ao próximo. Como é importante o acompanhamento profissional.
Inconscientemente fizeram com que a criança sofresse tantas quebra de vínculos bruscamente e isso o tornou real em consequência tanto física ou moral afetando sua identidade.
A lembrança do seu consciente , veio a tona com toda força, como se fosse libertado de um quarto escuro.
Sua relação com o cuidador estabeleceu uma associação corporal com o nome Renato. Escrever a letra R é a simbologia de como o seu “EU” gostaria de ser conhecido.
Esse conceito introdutório citado acima se refere a Segunda Tópica Freud “ID”.
O ID são desejos e impulsos que podem definir sentimentos “Eros” ou “Thanatos” em um ser Humano.
Esses desejos e sentimentos caracterizam o “inconsciente”, da primeira Tópica de Freud…podendo se tornar pre-consciente uma vez que nos perguntamos se é certo ou errado, e entendemos o possível impacto na sociedade e no convívio familiar…
“EGO”.
Concordo
Mudança de nome confusão de personalidade, personalidade dupla.
a imagem do corpo é uma unidade que pode ser construída a partir de diversas fontes, podendo estabelecer uma ligação do desenvolvimento da imagem do corpo em relação às estruturas psíquicas do ser humano. E como o nome tem grande importância para o Eu.
O nome faz parte do eu, de quem a pessoa é, em como ela se conhece e se vê no mundo. Ao ter o nome alterado, possivelmente a criança passou a ter dificuldade em se reconhecer. Ao ser chamado de Renato ele consegue se reencontrar.
Claramente no inconsciente veio ocorrendo a construção constante de uma barreira até pela ruptura abrupta no primeiro ano de vida. Ao que li ate agora parece um caso de rejeição ou mesmo um conflito com o inconsciente que de alguma forma se tornou um modo de operação e incompreensão da ruptura e troca do nome.
Tardiamente a mãe lembrou do fato da troca do nome ou mesmo no consciente resolveu que aquilo para ela seria uma forma de compensar a chegada tardia do filho adotivo e uma forma que encontrou de suprir a gestação.
Como no início da vida vida a criança foi “batizada” por Renato, criou-se uma identificação ao longo desses doze meses. No advento da adoção, houve uma ruptura de “identidade”, mudança de nome que casou um “despertencimento” ao ser.
Desta forma, a criança não entendeu essa mudança “abrupta” de nome e, consequentemente teve aos problemas.
O ideal seria manter o nome ou dar um tempo de adaptação a criança, conversar mesmo sendo pequenininho…até sentir que houve uma associação por repetição e conexão.
O primeiro nome era Renato, e em desde que ele nasceu eles chamavam ele por esse nome , e acabou ficando memorizado no inconsciente dele.
A Libido nasce com o indivíduo, enquanto a Imagem do corpo é formada através de sua historia, sendo em grande parte insconsciente, e podendo ser parcialmente pré consciente somente a partir do momento em que se vincular a imagem consciente. No exemplo dado, o paciente sofreu uma ruptura no processo de formação de sua imagem, pois já havia começado a construir sua imagem com o primeiro nome que lhe fora dado, e ao ter seu nome mudado passou a construir uma nova imagem o que lhe trouxe distúrbios. No momento em que é chamado pelo seu nome original se reconecta com a imagem inicial de formação
Apesar de ter sido chamado de Renato por apenas 12 meses, a sua imagem já estava sendo construída, através da interação com seus cuidadores. Ao ter seu nome trocado, foi como se quando se referiam e chamavam pro Cristian, na realidade estivessem se referindo a outra pessoa. A criança se sentia como que perdida, pois inconsciente ele era Renato, mas só buscavam por Cristian. Quando a psicanalista busca por Renato, essa busca funciona como um gatilho de pertencimento que “desperta” a imagem de Cristian.
ele já tinha sido se separado da sua família paterna e materna a separação por si só já trás muitas consequências ai algumas lembranças provavelmente está interligadas com seu nome e tirando esse nome dele acabou perdendo essa ligação essas lembranças encadeando sintomas a qual ele estava passando
Considerando o caso em análise, é possível perceber um problema com a edificação da imagem de si e as desestabilizações da imagem que acompanham o processo narcísico, partindo do princípio de que o Eu não se desenvolve naturalmente, tem fronteiras maleáveis e se constrói na relação com o Outro.
Para ele o verdadeiro nome era Renato, mudar de nome foi como se tivesse mudado a identidade dele .
Este caso está mais relacionado ao pré-consciente e inconsciente.
Antes de ser adotado, Cristian já tinha um ano, então seus pais devem tê-lo chamado de Renato por todo aquele ano que passou com eles.
Em minha análise, interpreto que o nome de Renato permaneceu em seu pré-consciente e uma imagem obscura se assemelha a ele por associação que não faz sentido para ele.
Porque ele era apenas uma criança, mas a própria letra R faz parte de uma memória do passado que quer sair do seu pré-consciente e fazer parte do seu inconsciente.
Neste caso percebemos que os problemas enfrentados pela criança eram oriundos da substituição do nome Renato pelo nome Cristian, pois essa substituição marca o fim da relação que esta criança tinha com a vida e com o outro (a mãe). Dois fatores extremamente importantes para uma criança, pois é através deles que o bebê faz seu primeiro contato com o mundo.
A mudança de nome na nova família trouxe problemas para Cristian. Os primeiros meses e o tratamento dado pela família, mais pela mãe, tem força e fica como marca em uma pessoa.
Acredito que a mudança de nome tenha afetado a construção do eu desse indivíduo, deixando-o em um estágio anterior do qual ele não conseguia se desprender já que, que há b ia um eu em construção.
No caso o fato dele ter sido adotado e ter mudado bruscamente o nome em que era chamado de alguma forma afetou a audição como se ele não quisesse ouvir a forma que era chamada Cristian posteriormente com o tratamento ele teve uma melhora mas aos 7 anos ele volta a expressar através da escrita no papel com vários R… demonstrando assim que no inconsciente estava gravado o nome que quando nasceu ele foi dado.
o conhecimento do eu nos leva a ampliação da nossa visão de mundo.
o fato da mudança do nome foi o preludio para o problema auditivo que inconcientemente vizava reprimir a mudança do prenome
a adoçao ela pode carregar algumas conseqüência,como acontece automaticamente o rompimento de vinculo parentesco com a família de sua origem.
Seu nome era Renato, com a mudança do nome o inconsciente não reconhecia sua identidade como Cristian.
Freud, relatou a importância que o nome tem no funcionamento psíquico. O nome não pode ser simplesmente apagado e é uma marca que se mostra mesmo quando a “esquecemos” ou mudamos pois o nome insiste e está para sempre como marca para o sujeito.
O conhecimento do eu nos leva a ampliação da nossa vida no mundo.
Ao ser adotado já com 12 meses, esse bebê já havia adquirido memórias afetivas das pessoas que cuidaram dele. As pessoas que cuidaram dele, para ele eram seus pais, seu exemplo, ainda seu espelho. Ao trocar seu nome, não se alterou apenas o nome mas a percepção completa de sua vida. Acredito que fora arrancada a identidade de Renato, o que de fato corroborou muito para que o mesmo tenha tido dificuldades em seu convívio social e em sua maturidade em meio a seus novos pais e a sociedade.
somos formados desde o ventre de nossa mãe com personalidades e reflexos do que vivemos enquanto no ventre e após quando nascemos. Por mais que não haja lembrança nitidamente, está lá em nosso subconsciente.
Devido a dicotomia do seu Eu, uma como Renato e outra como Cristian, o mesmo teve um crise de identidade causada pela subjetividade da sua personalidade, no seu inconsciente. Trazendo assim um sofrimento para o mesmo.
Cristian, ao seu adotado, já tinha suas memórias afetivas e o primeiro contato com o “eu”. Tê-lo modificado o prenome, trouxe a ele confusão de identidade, haja vista, que ao modificá-lo para Renato seu inconsciente não o reconhecia. Era como se fosse duas partes de si. Freud exemplificou a importância no nome na psiquê humana, ao qual é marca do sujeito e sua identificação.
Há vários problemas em relação ao caso do menino Cristian, primeiro abandonado, com vários traumas, após nova familia muda o seu nome, onde vemos duas vezes a rejeição primeiro o abandono e outro trauma ser dado um novo nome a ele, após crescer com essas feridas, e a conclusão quando no final ele ouve a ecoar o nome Renato, aonde causa a luz novamente a esperança a criança, o correto se possivel chamar a criança pelos dois nomes e acolher ele com muito amor e carinho, conversar com ele e tratar essa feridas esses traumas para que sejam curados.
A falta de identidade por mudança de vida, é como tirar uma planta em crescimento do solo, até ela se recuperar requer bons e constantes cuidados.
O Cuidado que temos que ter por ser tratar de Ser Humano e e o unico Ser pensante nos mostra a questao da mente inconsciente ter gravado o nome Renato e um agravo por ter sido abandonado .
o ser humano nasce incompleto e vai se formando gradualmente
nascemos com sentidos, mas falta algo que vai se completando ao longo da vida
Ele construiu inconscientemente a imagem de si mesmo, identificando-o como Renato, mesmo ainda tão jovenzinho e não ligou o outro nome a sua pessoa…
A mãe biológica deu o nome de Renato ao filho ainda recém nascido e isso era a identidade dele, porém foi adotado e trocaram o nome. Essa mudança de identidade acabou gerando um conflito interno na criança.
Ele tinha a sua imagem anterior de Renato em seu inconsciente.
Tudo pelo que uma criança ou mesmo um bebê tenha passado está gravado em seu inconsciente. Independente da razão que o tenha levado a ser uma criança disponível para adoção, ele sabia seu nome e de alguma forma isso o liga ao seu passado e sua origem. Compreender que sempre haverá um vínculo psiquico com sua vivencia pregressa, seja ela baseada em amor ou em sofrimento é de grande importância para quem deseja adotar uma criança.
A primeira identidade da criança é o nome Renato, que ouvia ser chamado antes de ser adotado. Depois de mudado de nome se “perde sua identidade”.
Ele já havia obtido memórias, carinhos e etc com o nome Renato, é como se estivesse querendo apagar tudo isso dele.
E ai começa gerar conflitos, incertezas, angústias.
Aparti dois 4 messes a criança identifica seu próprio nome e entende quando e chamado, o casal o adotou com 12 messes, no momento que passou a chamar de outro nome, criou um confrito de perssonalidade em seu inconsciente, pois a criança já entendia sua existência e se identicava como Renato. O confrito causou um broqueio emocional, na comunicação escrita e verbal. Onde estava o campo do trauma, pela perca de identidade.
Percebi nesse caso que, o primeiro nome fica gravado na memória como sua identidade, a mudança causa uma ruptura na construção do sujeito em desenvolvimento.
Essa eu não sabia
O que ocorre é que a criança realmente não tinha nenhuma desordem de natureza psíquica mas ele tinha uma condução quanto aos pais adotivos o chamarem pelo nome ao qual seus pais biológicos o nomearam,assim isso o confundia e trouxe os pais adotivos ao consultório para saber se,se tratava de alguma desordem ou se ele tinha alguma incorrencia auditiva. Mas com a análise da psicanalista e sua jornada ele percebe que se tratava de outro quesito.
Gerou angústia a substituição do nome, como que se a partir dali a criança tivesse que deixar de ser quem ela era para ser outra.
O que acontece , e que que ficou Confunso em relação ao nome, a criança para ela quando muda Repetinamente ela vai ficar desorientada em relação a mundança,ou seja tudo que é algo novo e não acostumado desde já vira-se uma reviravolta, Pois nem a criança esta se indentificando mais ou seja levou a frustação para a criança passar por uma mudança que não estava acostumada no habit.
A criança que era adotada, já havia sofrido no mínimo uma grande ruptura em sua vida, e o seu nome é um dos poucos elementos da sua história que ele traz consigo. Pode ser doloroso e poderá haver muitas consequências.
o seu prenome já estava ativo em seu inconsciente provocando assim um confusão mental gerando distúrbios em seu corpo. Como se o seu corpo tivesse tentando expelir o seu segundo nome.
A importância de não escondermos nada, pois mesmo inconscientemente, isso pode causar sérios distúrbios e em alguns casos sua reversão pode se tornar quase impossível.
O prenome de um sujeito é parte integrante da sua própria identidade, que vai sendo construído desde a sua concepção (no ventre materno, visto que os bebês em formação já mostram sensibilidade audíveis) por toda a trajetória da sua existência, inclusive com lembranças bem peculiares. Seu nome pode revelar a sua origem, concepção e até mesmo crenças familiares. Mudá-lo, alterá-lo ou distorcê-lo, trará impacto na própria identificação do sujeito.
Provavelmente, a alteração do nome de Renato para Cristian abriu portas para proporcioná-lo conflitos internos que se reverberaram com alguns sintomas tais como hipoacústico e incontinência esfincteriana.
Precisa-se analisar os aspectos da personalidade e o comportamento, para tratar envolve uma combinação de técnicas e teorias incluindo a psicanálise freudiana. Como escutar o paciente, o tom da sua voz, o contexto que suas palavras são ditas interpretar seus sintomas etc
Interesse que no inconsciente o Renato estava guardado, o fato de deparar com a Letra R , o inconsciente identificou algo familiar, e no reprocessamento dado a conhecer que seu nome , antes de ser adotado é Renato, lhe trouxe o conforto (consciente). Muito interessante!
A criança e muitas vezes os pais, não sabem lidar com essa percepção do eu. No caso citado, o menino demonstrou e os pais também forma observadores e chegaram no centro do problema, Porém muitas vezes a família ignora e não leva adiante para busca de solução que aliviaria a todos.
Como já havia recebido um nome e teve e se provavelmente já ouvido pessoas a se referirem a ele por este mesmo nome, esta informação ficou gravada em seu inconsciente mesmo com pouco idade e isso ajudado a formar sua representação de auto imagem, que não sumiu após a adoção.
Então ao chama-lo por outro nome, pois mais que soubesse de seu novo nome, ainda mantinha em seu intimo a representação de sí mesmo ligada ao nome anterior.
A criança já reconhecia seu nome (Renato). A mudança de nome trouxe conflitos de identidade.
O nome aplicado inicialmente e aceito pela criança ficou registrado em seu subconsciente, conflitando com o novo nome recebido e inconscientemente rejeitado pela criança, sem compreender o motivo real.
O nome renato ficou em seu subconsciente
essa criança dentro da barriga de sua mãe tem um nome , ao mudar ele nao senti seguro e lembrar da suas origem iria perde sentido . então ele resolveu marca e lembrar da letra que iniciava seu nome . quando identificado ele confirmou no olhar sobre seu nome .
o prenome do garoto estava associado a sua auto imagem, para ele a identificação é com o nome Renato.
Cristian esta incosncientemente reconheceu seu proprio eu , o qual lhe faz falta.
Desde que gerada existe uma ligação muito forte do bebe com o mundo externo, acredito que desde o ventre da mae fora chamado de Renato, o incosciente dele ”gravou” esse nome, nasceu e ate os 12 meses sendo chamado assim (Renato),o consciente não conseguiu assimiliar essa mudança brusca e repentina se os pais biológicos tivesse conversado e avisado sobre o seu prenome talvez seu consciente teria se adaptado ao novo nome.
A criança em média aos 6 meses de idade já começa reconhecer o seu próprio nome e a partir daí aos poucos, também responder ao seu nome. Como no relato diz que ela foi adotada aos 12 meses e com a troca de nome, Renato por Cristian, isto pode lhe ter prejudicado o desenvolvimento linguístico, por exemplo, uma vez que ela mesma já se identificava por Renato.
O nome Renato estava gravado no inconsciente.
Nossa que realidade, as vezes fazemos mudanças e não pensamos nas consequências que podem nos trazer, Cristian não estava preparado psicologicamente pra essa mudança e isso mexeu e muito com sua mente.
Segundo Dolto, a criança que ouve conhece a si mesma por quem lhe falar dia após dia, este encontro personaliza sendo ela representada auditivamente através de fonemas do seu nome pronunciado por essa voz (a mãe biológica). O inconsciente do garoto registrou o seu reconhecimento, sua especificidade através do seu primeiro pré nome Renato, e não se reconhecendo como Christian, passou a “buscar-se” através da repetição da letra R.
No caso em questão, fica evidente que a mudança de prenome foi capaz de abalar sua personalidade.
No caso acima citado houve uma crise de identidade. A questão do nome ( ou até apelido) cria no indivíduo uma identificação que o acompanha pela vida. Mudar isso sem um certo trabalho ( análise) é cortar um ciclo .
Verdade, pois apesar da mudança do nome no sub consciente permaneceu o nome que o designava anteriormente
O garoto interiorizou seu nome original, desde que nasceu. Tomou como seu e se reconheceu como tal. Ao ser adotado, apesar de terem lhe contado isso muito cedo, o garoto sentiu que seu “eu” estava dividido e não sabia como lidar com isso. É como se dentro dele morassem duas pessoas diferentes e ele, se sentia vazio por não conseguir controlar esse sentimento inconsciente, não conseguia identificar em seu corpo o que é ou não do seu “eu” inteior.
ao ser adotado com 12 meses de formação mental seu subconciente foi programado a responder pelo nome de Renato, no orfanato acredito que teve muitas interações com seu nome, ao ser adotado e ganhado o novo nome e ter passado por uma nova atualização de identidade ficou com uma crise e causou problemas, ao ser identificado pode-se trabalhar e conseguir 100% do potencial do Renato.
O seu eu interio se chama renato. Essa é sua identidade.
Por mais que a criança estivesse apenas 12 meses de idade, a sua verdadeira identidade era identificada por ela como Renato. Este nome já estava fixado pra ela, como seu EU.
Apenas estava a procura do seu verdadeiro eu
Ele já se reconhecia como Renato e estava angustiado
(Dolto, 2008, p53)
Prenome é o fonema que acompanha o sensório da criança, inicialmente em sua relação com os pais, e mais tarde com o outro do nascimento a morte.
A criança criou sua uma imagem do nome Renato que conectava com seu ser, seu corpo e todo seu ser interior e exterior. Portanto, ao mudar seu nome ela não conseguia se encontrar como ser, como pessoa. Se encontrava perdida na vida e nos espaço.
Um situação bem complexa: primeiro o abandono pelos pais com os quais já possuía laços afetivos, mudança de lar, adaptação ao novo lar e a novas pessoas, depois adoção com novo lar e novos pais que o impuseram novo nome. Bastante pesaroso para uma criança em estágio de formação. Nesse caso, o processo de adoção precisa ser mais minucioso e uma das condicionantes deveria ser a de não trocar o nome de origem da criança, a fim de tornar o processo de adaptação menos doloroso para ela.
Jackes Lacan, na teoria dos espelhos acredita que só conseguimos enxergar características e outras pessoas que também existam, ou já existiram algum dia, dentro de nós. Nosso papel como humanos, é aprender sobre nós mesmos, através das nossas relações. Essa descoberta que o irmão gêmeo fez se dá por meio da imaginação, sensação de irrealidade.
Concordo com Zeli vieira ouvi uma crise de identidade ele não aceitou o seu segundo nome a sua segunda identidade isso afetou seu psicológico.
Renato o eu que Cristian reconhece como sendo parte de si. Essas mudanças muito drásticas sofridas por essa criança ainda sem condições de se reconhecer com o novo nome. A Adoção foi uma mudança muito grande para uma ser ainda em construção.
Ele se identificava com o nome Renato
Até os sete anos de idade é onde aprendemos tudo o que levaremos para nossa vida. Muito importante então é saber como educar as crianças nesta fase.
Este caso me fez lembrar de certa parte dos estudos que fala sobre o imago, ou seja uma imagem idealizada enquanto criança, no entanto esta mesma imagem pode vir a tona enquanto adulto.
O nosso cérebro é maravilhoso, isso mostra que mesmo ele sendo uma criança de um ano ele conseguiu guardar algo, e devido ao convívio qua foi diferente da primeira família ele desenvolver um
outro comportamento. Mesmo que nessa fase 0 ao 7 e a fazer que a criança aprende tudo com mais facilidade e guarda a s sua primeiras lembranças.
Isso mostra que ao mudar de nome e de família lá dentro dele ele não aceitava o novo nome, mas tentava de alguma maneira mostra algo sobre ele que ninguém sabia.
Os comportamento sempre tem e vai ter algo relacionado aos que vivemos e sentimos.
Vale ressaltar como uma análise precisa ser feita de forma atenta a cada detalhe, pois, nesses mínimos detalhes acabamos por ajudar alguém.
O nosso nome diz muito a nosso respeito e acredito que embora a criança tivesse pouca idade de alguma forma ficou gravado em seu subconsciente e acabou trazendo transtornos em seu desenvolvimento por causa da confusão da identidade.
Sua memória estava em sua perfeita função, pois seu nome é Renato, e essa tentativa brusca de alterar seu nome, fez com que seu consciência aflorasce e o fizesse escrever por inúmeras vezes a lerta R.
existia uma conexao com a criança que a fez lembrar de algo que ela ainda nem sabia.
Quando acontece uma adoção, sempre existe uma história por trás em que a criança foi arrancada de sua família ou de um centro e entregue a pais que tem seus próprios costumes e formas de fazer as coisas. Isso faz com que os pais esperem que o seu filho se adapte logo à sua forma de proceder que para eles é normal. Dessa forma pode-se gerar conflitos , porque diante de um comportamento que a criança expõe aos seus pais adotivos, provavelmente eles cortam a situação, poucas vezes se pensa na origem ou no significado que tem para a criança.
A criança foi adotada apos os 12 meses e nomearam um nome ao qual ela não se IDENTIFICOU ,causando uma crise de identidade e passando a impressão ate que não escutava bem. Ela se via avesso aquela circunstancia,pois sua identificação era como RENATO ,sendo que os primeiros meses de vida assim o conheciam .
A historia de Cristian nos mostra claramente que o inconsciente influencia em nossa vida, mesmo não lembrando do que aconteceu nem do seu prenome renato algo ficou em sua memoria, acredito que foi traumatizante o abandono e depois a troca de nome, mudança de família e de vida, muito radical, difícil de imaginar, acredito que pro cristian foi algo confuso e não adaptou pq ele não escolheu mudar …mesmo se nós pensar em escolher mudar de vida agora, ainda levara um tempo pra adaptar.
A Psicose é um quadro delirante, o indivíduo pode apresentar ilusões, alucinações, que podem ser auditivas, olfativas, visuais, tateis, no paladar e além de delírios. É importante destacar, que o uso de substâncias também causam esses sintomas acima.
definir a imagem a partir do eu pra se inserir no coletivo
Ele desenhava a primeira letra do primeiro nome que ficou submerso em seu inconsciente, no qual a psicanalista trouxe a tona ao chama-lo em sua sala pelo o primeiro nome. Quando os pais adotivos deu outro nome para ele, ele não conseguiu se relacionar por ter dificuldades auditivas, era como se nunca ele estivesse tido um segundo nome.
No seu inconsciente ficou guardado em sua memória o seu primeiro nome, apesar de acreditarmos leigamente que isso não faria diferença em sua vida, até a projeção do ser ser interno se externar através de uma escrita.
Assim o profissional pode devolver a criança sua real identidade através do uso de sua memória
O menino já tenha guardado no seu inconsciente o nome anterior que era Renato, e não reconhecia a mudança do seus pais adotivo, por esse motivo ela representava a primeira letra R de Renato que era seu nome anterior.
Tudo que é percebido e captado pelo nosso incosciente desde nossa formação, refletira por toda nossa existência.
Ou Seja no incosciente da criança em sua tenra idade de desenvolvimento; o nome Renato fez parte das primeiras assimilações de sua identidade; e ao ser adotado foi chamado por outro nome que acabou lhe causando confusão e trauma.
O seu primeiro nome Renato o “EU” estava fixo em sua mente e não aceitava a mudança.
Lembranças do seu nome ficou bloqueada na memória porém continuou ativas e reapareceu quando ele começou a ouvir.
Ficou registrado no córtex celebral o nome Renato
Segundo Dolto(2008) , o nome desde o nascimento é ligado ao corpo e a presença do outro. Não se pode ou não se deve trocar o prenome de uma criança sem correr um grave risco.( E-book Imagem Pessoal pag 13)
O nome está conectado a pessoa desde o seu nascimento, representa sua identidade. Nesse caso vemos claramente que a criança primeiramente se reconhecia pelo nome anterior a adoção. A mudança trouxe crise de identidade. A compreensão do caso trás clareza as dúvidas do sujeito.
A compreensão distorcida que a sociedade em geral tem a respeito dessas crianças e adolescentes inclui o histórico de vida pregresso do acolhido, o receio diante das famílias biológicas e o mito de que, após determinada idade, não há aquisição de novos hábitos, tampouco mudanças comportamentais, de forma que o sujeito já está pronto e estruturado e não pode ser moldado conforme os costumes e crenças da família. Ademais, ainda há pessoas que confundem a medida de proteção do acolhimento institucional-familiar com a medida socioeducativa.
Deve entender que cada um é um ser único, e se para construir para viver em coletivo, devemos nos reconhecer, em todos os aspectos desde nosso nome.
A psicanalista Joane consegue através da observação que Cristian a criança adotado sentiu a perturbação psicológica do novo nome é com se estes pais adotivos mesmo sem a intenção vem desconstruir a imagem da criança inserindo um novo nome sem ao menos perguntar ao mesmo ou comunicar essa mudança.
A constituição do EU, mesmo que a criança ainda estivesse em processo de formação, já tinha sido estabelecida pelo nome Renato.
Apesar da pouca idade de Cristian quando adotado, ele tem registrado no seu ID os registros que ele assossia ao nome de batismo. Por mais que se coloque uma nova identidade, na questão do nome, ele tem guardado o nome/identidade de Renato.
O prenome Renato, ficou no inconsciente do Cristian. Os pais não deram tempo ao tempo, ao invés de prepará-lo para verdade, queriam desconstruir uma história que já havia sido construída até os doze meses de idade.
A troca do nome original fez com que ele perde se a indentidade.
Ao troca lo por nome fez com que seu subconsciente entra se em colapso rejeitando a situação vigente.
Ao escuta seu nome atual fez com que visse uma luz ao fiz do túnel, em minha opinião era voltar ao nome inicial e o problema iria ser resolvido gradativamente.
Através do subconsciente/ consciente que a princípio não se separam, a criança teve através da linguagem seu eu reconhecido pelo nome Renato e após ter realizado a troca gerou conflitos internos e externos o qual levou a sintomas psicólogos.
Muito interessante este caso. Dá sinais claros de que após o nascimento a criança vai interagindo com o mundo e tudo fica registrado no seu inconsciente. Nada pode ser ignorado, pois disso depende a construção do seu EU.
A MEMORIA GENÉTICA E VISÍVEL, E O INCONSCIENTE E DEMONSTRADO NITIDAMENTE NO COMPORTAMENTO DO RECONHECIMENTO DO NOME RECEBIDO DOS PAIS BIOLÓGICOS.
A MEMÓRIA GENÉTICA E VISÍVEL, E O INCONSCIENTE SE REVELA NITIDAMENTE NO COMPORTAMENTO DO RECONHECIMENTO DO NOME RECEBIDO DO NASCIMENTO.
A questão de ouvir o nome original abre as portas para novas descobertas bem como a desenvoltura e o crescimento no geral
Ele já era chamado pelo nome antigo antes mesmo anos depois ser chamado pelo ” novo nome “, teve essa divergência de conflito, ele já tinha essa identidade dentro do subconsciente dele sobre o nome pelo qual ele era chamado, e que após um periodo mostrou que não conseguia se assemelhar com o nome obtido pelos novos pais.
Desde quando você começa a ser chamado pelo seu nome, suas emoções, ações, sentimentos serão incorporadas ao seu “ser/íntimo”. Serão codificadas para seu inconsciente. Se você se perder, suas referências podem ser encontradas. Mas ao trocar o “nome” desta “criança”, você perde todas as referências, impossibilitando a procura de um ser pelo outro. Por isso, devemos preservar nossa identidade. E mais ainda quando criança. O que fica registrado irá solidificação do seu “eu”.
O nome “renato” antes de ser adotado pode ter ficado em seu inconsciente, e em algum momento essa informação passou para seu pré-inconsciente. A família o adota e começa chamar por outro nome, sendo que ele se reconhecia pelo nome de nascimento “renato”.
Isso acaba causando uma ruptura na construção do sujeito. Deixando o garoto muito confuso.
O garoto não se reconhecia com o novo nome. Considerando que o nome é peça fundamental para a auto consciência e auto imagem.
A criança ao ser adotada não se apropriou do novo eu que lhe foi apresentado.
Cristian tinha em sua memória a identidade do primeiro nome desde o ventre da sua mãe (Renato) . A mudança do nome devido a sua adoção ,causou problemas do sujeito em desenvolvimento,pois seu nome Renato estava gravado no seu inconsciente por isto o R refletido na sua escrita .
O nome tem a função de identificação e comunicação com o mundo à nossa volta, serve ainda como fundamento da auto concepção em relação aos outros.
O papel do nome tem grande influência pessoal desde o nascimento e nos acompanha durante toda a nossa vida, tornado se o SÍMBOLO de nós mesmos.
Creio que neste caso, a mudança do nome da criança provocou um desajustamento psicológico gerando assim sentimentos e sintomas.
De alguma forma as raizes dessa criança ficou gravada em seu subconsciente, e mesmo com a mudança de nome, as lembranças de sua origem não puderem ser esquecidas, mesmo que de forma inconsciente, dentro dele ficou um vazio.
O nome de Cristian não foi reconhecido por ele devido ao seu nome desses nascença onde a mãe o chamava de Renato, e os que o conheceu tbm, porém ele clamava pelo seu nome o que ficou gravado em seu consciente pelo amor da mãe, depois de ir para adoção teve seu nome mudado por Cristian isso afetou muito a castração da mãe para a mãe adotiva e a mudança do nome porém o nome nesse caso poderia permanecer para análise de como ele se comportaria
O prenome foi o ponto crucial para diagnosticar que o problema não era psicótico, pois o nome estava relacionado a sua própria vida.
Ouve uma confusão me tal na cabeça do menino ,pelo visto seu nome já estava em sua personalidade e a sua mudança de nome gerou conflito.
A relação que a criança estabelece com seu próprio Nome revela algum tipo de identificação. Lacan trabalha a identificação como uma operação estrutural da constituição do sujeito do inconsciente. Identidade é o resultado ao longo do processo de identificações em que o sujeito assimila total ou parcialmente à maneira de uma incorporação oral , propriedade e atributos de um outro. A criança perdeu sua identidade ao trocarem seu nome, permanecendo sua verdadeira identidade no seu inconsciente.
O nosso inconsciente acumula momentos vividos, contudo a criança aprende com o precessão de repetição, portanto em seu inconsciente já estava gravado o primeiro nome a mudança desencadeou um gatilho em que fez o eu passado vir átona no presente.
A imagem de um corpo é vinculada a ser. Este se atribui um nome, a qual se vincula neste, psicologicamente, pela linguagem e mímica ao se referir ao mesmo. Isso formará o seu eu diferencial.
O caso exposto deixa claro a importância da identidade para cada pessoa, voltamos ao EU, onde Renato já havia se identificado com o nome e houve a mundança devido as circunstancias, porem ele no seu interior continuou a sentir-se confortavel com o nome e com resitencia inconsciente ao seu novo nome. A abordagem demonstra de como o psicanalista deve ser minuscioso na suas observações e investigações para identificar a origem do conflito que esta estabelecido.
Quando decidimos adotar uma criança sempre é bom buscar conhecer sua história anterior, pois independente da idade, o ser humano sempre terá em seu inconsciente uma história, e uma nova convivência onde há amor e cuidado terá em seu psicológico marcas que poderá desenvolver uma síndrome, traumas ou doenças diversas.
o Renato sofreu uma troca, não só de nome mas de indentidade …, vendo assim as dificuldades que ele apresentava no seu crescimento.
mas quando a indentidade dada ha ele nos seus primeiros 12 meses foi foi ativada ele assim se achou e reagiu .
Antes de vir ao mundo a criança já ouve seus pais lhe chamando pelo seu nome, e de repente seu nome muda.
Muitas vezes os próprios pais são a causa dos problemas nos filhos.
O prenome inicial (RENATO), por se tratar de algo tão importante no processo de conscientização do ‘Eu”, como sugere DOLTO, Jamais deveria ter sido trocado.
A criança naturalmente rejeitou o que estava sentindo em seu interior devido as mudanças, rejeições e troca de nome confundindo a, o que ocasionou estes comportamentos, por isto a importância nestes casos sempre obter todas as informações e o diálogo com a criança, ajudando a se comunicar.
A partir de dois anos e meio a criança começa a criar memórias, a principalmente a guardá-las, sejam boas ou ruins, isso faz com que a criança cultive e desenvolva sua personalidade ao ouvir, ver e sentir, nesse momento cria-se barreiras emocionais que podem ser um pilar para a construção de um ser humano carinhoso, prestativo, respeitoso com o próximo, organizado ou pode-se criar cárceres mentais, barreiras que poderão fazer com que a criança se retenha, e torne um ser humano cheio de complexo e medos existenciais.
Os seres humanos de um modo geral nascem com sentido e emoções que ao passar do tempo se afloram e se tornam mais desenvolvido e experiencia sejam boas ou ruins as desenvolvem e os evoluem.
O nome tem raízes na identidade, os fonemas no caso.
Acredito quem ele deixou de se reconhece r. A psicanálise reforça a importância dos primeiros relacionamentos e experiências enquanto crianças para a formação da indentidade. E apartir do momento que mudaram seu nome, ele perdeu a identidade, como se tivessem interrompido esse processo. E isso lhe causou tamanho desconforto e dai esses sintomas psicóticos.
A troca de nome trouxe dificuldade ao Renato no encontro do eu, da sua identidade… Ao adotar uma criança deve-se avaliar todos os contextos envolvidos na história
a criança se perdeu do seu proprio Eu, não reconheceu sua identidade nova. A partir do momento que seu nome mudou, toda sua vida construida ficou pra tras, o que causou angustia e desnorteamento a criança.
Se conhecer, e reconhecer abre a mente, o autoconhecimento, conhecer sua identidade é alcançar seu interior mais profundo.
O nome está diretamente ligado a identidade da pessoa. Além disso, o nome também expressa a origem dessa pessoa porque alguém lhe deu esse nome. No exemplo citado, mesmo chegando a um novo lar e para aquela família está “nascendo” naquele momento, na verdade, como ser, ele já tinha uma identidade com a qual se identificava.
Em seu inconsciente ficou armazenado o nome que recebeu antes da adoção, e através dos sintomas físicos e cognitivos, veio a tona como forma de não identificação de como estava sendo chamado.
Ele não se reconhecia com o novo nome, pq em seu inconsciente ficou gravado seu primeiro nome, Renato.
Ao ouvir Joane chamar Renato, houve um resgate da sua identidade.
Desde sua concepção, ou talvez até em sua pré-concepção, ele atendia pelo nome de Renato, que para ele era sua identificação e comunicação com o mundo tanto externo, quanto interno. Com a adoção e a troca de nome para Cristian, ele faz uma resistência psicossomática essa ruptura drástica através da diminuição da audição, que a psicanalista consegue reverter, renascendo o nome Renato (Renascido).
De algum modo seu subconsciente sabia que ele se chamava Renato, isso ocasiou uma perda de da construção do eu, sem saber que parte deste processo estava parada em seu passado de forma paralizante.
Apenas duas palavras. Concordo Larissa.
Quanto mais a pessoa se distancia do Eu, no caso, devido a diferenciação do seu prenome( que no seu inconsciente já era Renato, nome atribuído em ocasião de seu nascimento) mais ela perde os sentidos físicos? é como se ela fosse se distanciando cada vez mais da realidade, uma vez que Renato não existe mais na consciência da criança, apenas no inconsciente. Seria isso?
É como se a partir do momento que um segundo prenome é criado, a identidade pessoal antiga, se esconde, como se fosse aprisionada, maquiada. Onde por esse motivo ocorre uma espécie de “luta” entre o prenome antigo e o novo. Ele não consegue se enxergar com o nome prenome, pois sabe que algo não se encaixa. Porém ele também não consegue descobrir o porque. Pois seu verdadeiro prenome está preso no pré-consciente.
Antes de ser adotado era reconhecido como Renato e isso já estava em seu subconsciente,era assim que ele lhe reconhecia,mesmo que ele não soubesse que esse era o seu nome ,mas ao se aproximarem dele,todos que lhe cuidavam era esse nome que ele ouvia e ficou armazenado .
E não se reconfigura uma criança com a certidão de adoção,agora terá um novo lar,novos pais,na vida ,as pessoas já adoram crianças com histórias,nomes e com muitas ou poucas coisas armazenadas em seu consciente ou subconsciente.
O nome é uma das primeiras formas pelas quais as pessoas se reconhecem e são reconhecidas pelos outros. Uma mudança de nome pode ter implicações emocionais e psicologicas significativas.
O nome dado pela sua Mãe biológica era Renato e após um ano ao ser chamado de Cristian, era um processo de exclusão para ele, como se não fosse ele. O seu subconsciente, o identificava por Renato, e não por Cristian, isso o fez se desligar do ambiente, deixar de ouvir, e desenhar a letra R. Quando se tem o nome excluído, gera-se uma exclusão do todo.
Me lembra os relatos da TRG no YT do terapeuta Jair Soares sobre um caso de uma mulher que fazia tudo com muita velocidade. Era em função de temer ser abortada. A mulher lembrava inconscientemente de “não vai dar tempo! Vai ter que abortar…” Conversou com os pais e segundo o relato do terapeuta o fato era verdade! Era preciso resolver essa “saia justa” com os pais dela depois de anos…
Ele se reconectou com o seu verdadeiro eu.
acredito que o primeiro nome dele já estava no inconsciênte.
Seu nome já estava gravado no seu pré consciente , e ainda já tinha o problema de audição que dificultou mais ainda a entender o novo
nome que ganhou da nova família . Também já vinha de uma adoção ( abandono ) O nome Renato era o que ele tinha na memoria.
Este nome Renato já estava gravado em seu inconsciente.
Eu passei por situação semelhante de problemas com o nome. Sou nascido no norte do Paraná, na região rural. Quando nasci recebi o nome de Vitor, porém, todos me chamavam de Vitôr, com o assento tônico no O. Com 8 anos de idade minha família se mudou para São Paulo e lá, na escola todos me chamavam por Vítor, com reforço tônico no I. A professora chamava por Vítor e eu não respondia. Até que ela explicou a pronúncia “correta” do meu nome. Levei muito tempo pra me reconhecer como Vítor, para isso tive que me convencer que o som de Vítor era mais bonito que Vitôr. Disto pode-se depreender que pequenas mudanças na psiquê da criança pode provocarr efeitos inesperados na sua vida.
Muito interessante isso. Até na gestação o feto sente a rejeição ou o acolhimento, o ser humano é incrível! Nossa mente é um labirinto.
Muito interessante isso. Até na gestação o feto sente a rejeição ou o acolhimento, o ser humano é incrível!
O nome pelo qual primeiramente fora chamado, estava armazenado em seu subconsciente (e não poderia ser diferente). Dessa forma, ainda que não fosse mais chamado pelo nome que seus pais biológicos lhe deram, ao ser chamado por outro nome, foi gerado um conflito, daí os sintomas de aparência psicótica.
A criança no seu inconsciente não se identificava com o nome dado depois da sua adoção
Conscientemente Cristian, queria ser identificado como Renato, mas não sabia como externar isso. O inconsciente foi permitindo que a terapeuta alcançasse não apenas o Cristian, mas também o Renato que estava escondido no R que era representado em desenhos e rabiscos pela casa. A mudança do nome da maneira que ocorreu foi uma mudança na identidade daquela criança, uma mudança muito drástica. Ela queria ser vista e reconhecida como Renato, ser amada como Renato e a partir da mudança foi gerado um trauma uma vez que ele não tinha maturidade para compreender os motivos que levavam a tal mudança e essa não compreenção gera uma ferida na identidade da criança.
Podemos constatar que o caso do Cristian (Renato), representa a percepção auditiva que remonta um momento pregresso do ser, sendo a linguagem um ponto fundante na concepção dos sentidos e a relação que corresponde a esta situação comportamental permite o ser se encontrar diante do significado linguístico.
Subconsciência x Realidade , As informações gravadas no sub consciente humano desde o nascimento da criança pode realmente fazer o ser humanal descaracterizar mentalmente o presente do real sentido do que se declara ser o que é! O fato de se lembrar da letra R traz a observância de seu nome recebido ao nascer. A morte dos pais se torna um abandono familiar e a adoção nesse caso uma desapropriação disfarçada. mas que na realidade real é um ato de amor por parte de quem da e recebe esse amor. O amor e ate o tratamento da mãe com o feto em seu útero ficam gravados no intelecto do bebê que ao meu ver era chamado de Ricardo. O presente nesse caso deve ser estudado com enfeze de preservar o passado sem danificar o real presente de Cristian e garantir seu futuro pois através d observância na adoção do caso se acha a melhor aplicabilidade consciente no viver humano.
Renato estava preso em seu inconsciente. A família adotiva ao mudar o nome da criança pretendia dar uma “nova vida”. Na visão dos pais “Renato” era a criança abandonada, negligenciada, não amada pelos seus genitores. A troca de nome para “Christian” é como se a criança existisse a partir daquele momento. Porém, o ser humano não funciona desse jeito. Não existe uma borracha emocional mas sim um depósito emocional. O “Renato” existia antes do Christian. Com suas vivências, emoções e lembranças, mesmo que “esquecidas” e depositadas no inconsciente. Constatamos a importância do nome para a imagem corporal/pessoal. É a nossa representação fonética mesmo antes do nascimento quando a família já se refere ao feto, ao bebê na barriga da gestante.
Quando nascemos, já nascemos com uma personalidade incutido em nós e nesse caso é com certeza em inúmeros outros, mudar a identidade da pessoa faz contato que ela não se reconheça no ambiente onde se encontra. A verdade sempre tem q ser dita integralmente.
Ele não se reconhecia pelo seu nome adotivo, isso lhe causava um conflito muito grande com seu verdadeiro eu, quando chamado pelo nome no qual ele se identificava fez com que ele se conectasse com o seu verdadeiro eu. Interessante que a criança da sinais de que algo não vai bem consigo mesma.
A Psicanálise para crianças busca entender e cuidar dos seus problemas emocionais e comportamentais trabalhando com seus pais, ou responsáveis por elas, que possuem influência no desenvolvimento psíquico das nesmas. A investigação é realizada através de detalhes e de pormenores, de particularidades informadas sobre o desenvolvimento delas, o que permite que o psicanalista possa realizar a análise dentro dessas características investigadas e assim, através da expressão dos sentimentos e pensamentos das crianças é possível entendê-las e fazer com que elas aprendam a lidar com as emoções dolorosas ou não. No caso, apresentado foi um conflito emocional quardado no subconsciente, ainda na primeira infância e que seguiu prejudicando seu desenvolvimento pela alteração de seu nome após a adoção.
Concordo com a resposta de Larissa. Quando nasceu recebeu de sua mãe o nome Renato e passou 12 meses sendo assim chamado, então este nome constituiu uma parte do seu eu e passou a ser como ele se reconhecia. Após a adoção quando passou a ser chamado de Christian, ele não reconhecia aquele nome como seu por esta razão seu comportamento ” estranho”, como se fossem duas pessoas.
Os discursos são analisados à luz da Psicanálise
de Freud e Lacan, na perspectiva de escutar para além
do que foi dito e extrair das falas dos sujeitos pesquisados os significantes e as repetições, a fim de provocar levantamentos e discussões sobre.
A desconexão com seu primeiro prenome e sobreposição de um segundo prenome, gerou um conflito de identidade e a não identificação do eu. É como se a criança entendesse da seguinte maneira: Se o primeiro prenome não sou eu, e o segundo também não, onde está o meu eu? Isso reverbera nas atitudes e comportamentos da criança. Esse desajuste de entendimento do eu, geraram a somatização para que a causa fosse descoberta e tratada.
Nos seus primeiros meses de vida foi o nome pelo qual era chamado ( Renato) e isso ficou guardado nas memorias afetivas, a memoria do seu nome estava no estagio no pré- consciente e, em algum momento foi ativado e veio a toa.
Concordo com Angel, Soniaeduc e Kátia Jeane.
Como diz uma amiga minha, o nome é o primeiro ”presente” que uma criança recebe_ e a criança normalmente já é chamada daquele jeito desde o ventre.
O menino que nasceu “Renato” não se reconheceu como ”Cristian”, quando teve seu nome trocado por seus pais adotivos. De fato, no inconsciente dele ficou gravado seu nome como ”Renato”. Por isso, não devemos trocar nem o nome de um animal quando o adotamos_ que o dirá de um ser humano. Isso é BEM sério, pois é uma
Isso é BEM sério, pois o nome é uma diferenciação entre você e outras pessoas (mesmo que haja milhões de pessoas com o mesmo nome, mas ao menos será uma diferenciação dentro da sua família e círculos sociais, mesmo que muitas vezes tenha de usar o sobrenome junto ou um apelido ou característica pessoal para diferenciar, e etc. …). Mas ainda assim, não deixa de diferenciar e distinguir este indivíduo dos demais, e ser, de alguma forma e em alguma medida, ÚNICO. Erraram ao trocar o nome do menino no ato da adoção. Ele já tinha um nome. Um filho adotivo tem esse diferencial: uma genética que não é a dos pais adotivos e também um nome que não deve ser mudado. Um caso complicado, assim, deve ser o dos transgêneros e outras pessoas que escolhem novos nomes e trocam de nome após adultas. Deve ser muito complicado passar a ter outro sexo e outro nome, legalmente.
Mesmo que tenha sido abandonado, “Renato” era o nome que a criança ja havia associado a sua imagem, mesmo de forma inconsciente. uma teoria seria os pais biológicos ja chamarem a criança pelo nome ainda no ventre da mãe, isso faria associação do nome ser mais forte ainda.